quinta-feira, 29 de abril de 2010

DIÁRIO DE BORDO

27 de Abril de 2010.
ESTRADA FEDERAL OFERECE MAIOR SEGURANÇA

Se o seu roteiro de viagem inclui o trecho Belém - Conceição do Araguaia, prefira o caminho mais longo que é via BR - 010 (Belém/Brasilia), pois a viagem pela estrada federal apesar de aumentar em 100 km o percurso oferece maior segurança e tranquilidade. O pavimento asfáltico da estrada federal se apresenta regular, o entorno da estrada propicia maior opção de apoio, os preços dos combustiveis são mais acessíveis e você atinge seu objetivo em menor tempo.
Não se trata de uma auto estrada de primeiro mundo, porém em comparação com a opção da PA-150 você fica mais satisfeito com o custo benefício. O pavimento da estrada estadual está deficiente em muitos pontos, por exemplo: Alça viária, Moju/Tailandia, Jacundá/Nova Ipixuna, Eldorado/Xinguara. Sem contar a intranquilidade que se está submetido ao se aproximar dos trechos próximos a invasões de fazendas. Também os serviços de apoio são precários (posto de combustivel, banheiros, oficinas, etc.)

DIÁRIO DE BORDO

25 DE ABRIL DE 2005 -
SALINÓPOLIS - HOTEL SOLAR.

É criada a Associação das Câmaras de Vereadores do Nordeste Parense.
Com a presença de 245 vereadores representando 43 Câmaras dos municípios da região nordeste paraense é cria a ASSOCANP, com objetivo de lutar pelo fortalecimento do Poder Legislativo e unir os vereadores da região. A Vereadora Maria da Conceição Araújo Castelo Branco foi eleita a primeira presidente da associação comprometendo-se a lutar pelo recuperação das perdas financeiras impostas pela Emenda Constitucional que reduziu os valores do duodécimo das câmara municipais.

sábado, 24 de abril de 2010

Na Luz do Amor

Meus queridos irmãos e distintas irmãs de nosso ideal com Jesus,
supliquemos juntos ao Senhor as dádivas do entendimento e da paz, da
fé e do amor fraternal ante a infinita misericórdia de nosso Pai,
manifesta entre nós em luzes e bondade inexcedível. Temos a considerar
por gratidão e reconhecimento a amizade sincera que nos devemos uns
aos outros, o esforço pela adoção da mensagem de Amor do Evangelho e o
trabalho que nos enobrece os dias, a vida interior, sempre louvando a
Deus.

Vemos as manifestações dos generosos corações que em nós, pequenino
candidato à luz cristã, enxergam o que compete e esplende em Jesus,
nosso Senhor. É a nossa gratidão profunda, pelo cunho de bondade e
ternura, verdadeiro estímulo ao nosso coração ainda imperfeito, a nos
propor o prosseguimento da grande luta pela renovação de nós próprios
à Luz do Evangelho. Não utilizamos aqui, nessas notas de
reconhecimento e gratidão o efeito convencional do pensamento humano,
divorciado do amor a Deus; não! Salientamos a verdade que se estampa
na vida que passamos entre sacrifícios e lágrimas, fé e serviço a
descobrir em sublime usufruto: todos os nossos desentendimentos na
Terra são ainda nódoas de nossas tendências inferiores, quais sombras
transitórias entre claridades inapagáveis do Amor Divino.

Na Jornada Espírita Cristã os desafios sempre correm por conta de
nossas imperfeições. Digo-lhes isso com a sinceridade depreendida das
experiências que nos assinalaram os anos de abençoado aprendizado e
labor entre o mundo físico e o espiritual. O Chico que todos vocês
identificam com a inalterável bondade de suas almas tão queridas, não
é mais que a projeção dos potenciais que brotam, belos e imorredouros
de seu sentimento já convertido à Nosso Senhor Jesus Cristo. O nosso
encargo no Espiritismo alcança níveis de responsabilidade muito altas,
porque todas as aberturas da sociedade humana à sublime revelação que
nos chegou com Allan Kardec nos requisitam o esquecimento de tudo
aquilo que em nós se assemelha a impedimento, a adulteração dos
excelsos propósitos Evangélicos, então redivivos pelos ensinos dos
espíritos.

A mais expressiva manifestação do Amor é a Fé, que nos corrige os
vícios, que nos soergue nos dramas e provações de toda ordem, que nos
aponta o Senhor no cume do monte, que se alteia cada vez mais pelo
mecanismo da evolução e do progresso. A ventura dos que efetivamente
compreendem a Doutrina dos Espíritos está em servir, porque servindo
sem exigências, sem elitismo, sem a sombra dolorosa das vaidades e do
orgulho, exercitamos o Dom do Amor. Não há outro meio, meus irmãos, de
ver e sentir Deus por dentro do próprio ser.

O Cisco que lhes fala neste instante, ainda e por muito tempo
necessita das preces amorosas e amigas de todos vocês. Uma encarnação
iluminada pela Doutrina e buscando a própria educação nas disciplinas
libertadoras é um passo expressivo, mas não a santidade, consoante
muitos pensam. Respeito a todos é o princípio elementar da subida, não
reconhecemos autoridade em quem não ama, excluído dos propósitos
divinos. Mas quando o silêncio nos freia os impulsos primários e a
paciência nos versa sobre a sabedoria de Deus, o verdadeiro
entendimento do que o Espiritismo nos revela nos torna melhores e nos
capacita à secundar os bons espíritos nesta escalada que segue para o
infinito da criação, revelando-nos Deus.

Amemo-nos uns aos outros, meus irmãos, sem competições, sem vaidades,
sem presunção, sem desprezo ao que nos ensinou Jesus, em sua missão
redentora, de nossos velhos e perigosos hábitos humanos. Sobre o nosso
Brasil paira a benção da mais grave responsabilidade: a da vivência do
Evangelho puro e simples, em que a fé e a caridade dando-se as mãos,
ilustre, para todos os nossos irmãos em sofrimento e negação, a
presença de Deus.

Nós agradecemos com a alma e o coração, empenhados no compromisso de
servir e amar, porque a mais alta distinção de um filho de Deus
Altíssimo é fazer Sua vontade Augusta em todos os lances e ocorrências
do caminho. Suplico ao nosso anjo maternal, nossa Mãe Santíssima, que
a todos abençoe em nome D ’Ele, o Senhor e Mestre, nosso Governador
planetário, que nossos benfeitores de sempre, a serviço de Ismael no
Brasil, e em favor de todo o Mundo nos inspirem, hoje e em todos os
dias que virão, a compaixão e a amizade; a confiança e a abnegação.

Obrigado meus amigos tão queridos, a homenagem dos corações segue para
Jesus, como todas as nascentes fornecem a água que repousará nos
oceanos. Sirvamos sem desalento e sem exigências, porque o Amor é o
nosso prêmio supremo, falando de Deus ao nosso ser. Do menor servidor
e amigo de todos,

Chico Xavier (psicografia de Wagner Paixão – 3º Congresso Espírita
Brasileiro – 18/04/2010)

domingo, 18 de abril de 2010

JORNALISMO OU PROPAGANDA POLITICA?

Se você quiser informar-se corretamente sobre as eleições, acompanhe com olhar bastante atento e crítico a cobertura política providenciada pelos meios de comunicação social sobre o tema. Quase sempre influenciada pela paixão ideológica ou, em diversas circunstâncias, irremediavelmente comprometida por ela, a atuação da mídia deve ser vista com prudente distância e uma dose razoável de ceticismo. Refém da preferência (ou da repulsa) por partidos e até mesmo por pessoas, boa parte da imprensa terá grandes dificuldades para desempenhar o ofício de reportar, com sobriedade e lucidez, os eventos relacionados ao pleito de outubro.

Defensores aguerridos de uma visão de mundo, de um determinado projeto para o país ou simplesmente sócios eventuais de grupos de interesses, expressivos segmentos da imprensa certamente acolherão recomendações tácitas (em alguns casos, até expressas) dos estrategistas de marketing de certos candidatos ou de seus formuladores políticos, e acabarão por transformar-se em agentes encarregados de definir o ângulo de abordagem dos acontecimentos, criar escândalos, fomentar falsas polêmicas, definir os protagonistas e os coadjuvantes, estigmatizar personagens, disseminar versões e boatos e, sobretudo, de omitir fatos e números que prejudiquem seus amigos ou que beneficiem seus adversários.

Ainda que não surpreenda, essa constatação é dolorosa e produz um grande desalento, já que a presença independente e equilibrada da imprensa na vida social é decisiva para o sucesso do sistema democrático e não deveria ser considerada algo utópico ou romântico. O fato é que, no Brasil, numerosas práticas que se apresentam como jornalismo, são, na verdade, propaganda política. O seu caráter pernicioso é indiscutível. Os danos que provocam são graves. Sendo assim, o que fazer para prevenir-se em relação a elas? Seguem algumas sugestões...

1. Nunca deixe de conferir o expediente do jornal e das revistas ou a seção "quem somos" dos sites e blogs que você freqüenta. Preste atenção na ficha técnica do telejornal ou do noticiário radiofônico de sua preferência. Veja quem está no comando. Procure saber os antecedentes dos responsáveis pelos órgãos de comunicação. Pergunte sobre eles para alguém em quem você confia e que pode ter referências seguras a respeito dos profissionais em questão. Tente, em prospecção cuidadosa, conhecer melhor o pensamento e o comportamento de tais pessoas.

2. Despreze as matérias anônimas. Combata as denúncias sem assinatura e as notícias que circulam sem autoria conhecida e confirmada. Certamente são peças fabricadas por candidatos e partidos ou por militantes de má-fé. Atualmente, existem até empresas especializadas nas técnicas da calúnia, da injúria e da difamação, sobretudo pela internet (algumas delas, contratadas para fazer a campanha eleitoral que se aproxima, já estão em plena atividade).

Reúna energia! Vale a pena

3. Investigue as posições adotadas pelo jornal, pela revista, pelo site ou blog, ou pela emissora de televisão ou rádio em relação aos candidatos e a seus partidos nos últimos anos. Qual tem sido a postura padrão empregada para tratá-los? Que tipo de avaliação merecem em seus editoriais? Construa uma pequena série histórica a respeito. Não dá tanto trabalho e pode ser de uma utilidade incrível, revelando animosidades ou preferências que resultam, antes de tudo, de alianças históricas ou de oposição consolidada ao longo do tempo.

4. Para entender melhor o que dizem os veículos de comunicação, procure descobrir se os seus proprietários ou diretores foram prejudicados ou beneficiados pelos candidatos ou partidos participantes das eleições. Contratos, empréstimos, favores... tudo isso é vital para compreender o sentido do conteúdo jornalístico que editam.

5. Consulte regularmente vários veículos de comunicação. Não se restrinja a um ou dois, ainda que você não disponha de tanto tempo nem de muito ânimo para tal tarefa. Não recorra apenas a publicações editadas por duas ou três empresas. Diversifique. Inclua em seu cardápio veículos regionais, especializados, comunitários, religiosos, estudantis ou sindicais. Reúna energia! Vale a pena. Afinal, as eleições só ocorrem de vez em quando.

Uma conquista da democracia

6. Compare os veículos: levante as semelhanças e as diferenças entre eles. Comece a perceber a escolha das pautas, as omissões, as contradições, as inconsistências, as ênfases. No caso de jornais, revistas, sites e blogs, observe também os aspectos gráficos e a diagramação com que se apresentam. Como estão dispostas as notícias, em que ordem, de que tamanho?... Quem ganha a capa? E as manchetes? Quem aparece bem nas fotos? Fique atento: não acredite facilmente no que mostra a mídia sem que você a submeta ao seu controle rigoroso de qualidade. Lembre-se de que ela tem objetivos que não são necessariamente os de atuar com equilíbrio e serenidade ou de deixar você bem informado.

7. Vá às fontes mencionadas na notícia. Hoje em dia, praticamente todos os partidos e candidatos têm seus próprios espaços na internet e se comunicam diretamente com o cidadão. Ouça o que eles têm a dizer, sem a mediação da imprensa. O recurso a esse expediente se torna ainda mais importante se a notícia veiculada nos meios tradicionais embute algum ataque à honra ou à dignidade de alguém. Infelizmente, será muito difícil saber o que a "vítima" tem a dizer sem que você recorra aos canais de comunicação que ela mesma organizou (ela pode ter sites ou blogs em que fatalmente exporá suas razões). No Brasil, o instituto do direito de resposta, ainda que previsto pelo artigo 5º da Constituição Federal, é de concretização lenta e trabalhosa e depende da celeridade, da coragem e do rigor de uma Justiça com que não se pode contar.

8. Sempre que possível, assista ao horário eleitoral gratuito na televisão ou acompanhe o programa pelo rádio. Não o rejeite. Ele é conquista da democracia e dá a todos chance justa de divulgar seu ideário político.

Preço pela negligência é muito alto

9. Acompanhe, sobretudo, os debates entre os candidatos. Comente com seus amigos, familiares e colegas de trabalho o que você achou de cada um deles.

10. Vá a comícios, reuniões, conferências. Pergunte diretamente aos candidatos o que você considera importante. Converse muito sobre as eleições com as pessoas do seu círculo de relacionamento. Troque idéias. Proponha questões. Crie oportunidades de reflexão coletiva. Aja com a mente aberta, sem preconceitos, com predisposição para surpreender-se e aprender.

Finalmente, mantenha sempre muito clara a noção de que a política é parte importantíssima da vida em sociedade e, por isso, jamais deve ser deixada de lado. O preço que se paga por uma atitude negligente é muito alto.

Rogério Faria Tavares

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A função da dor.

A função da dor.

"Deus é a inteligência suprema, causa primaria de todas as coisas."
Livro dos Espíritos - Allan Kardec, pergunta 01.

Sendo a causa primária de todas as coisas uma inteligência suprema, não se pode cogitar da existência de algo que não provenha dessa matriz e que não tenha sentido inteligente. Seguindo esse raciocínio não se pode admitir coisa alguma criada por Deus que não tenha uma função no todo da criação e que também não venha com as marcas do princípio inteligente.
Assim sendo se faz necessário buscar a exata função de todos os elementos da criação, pois nada deve ficar sem uma explicação, sem que seja entendido.
Entre esses elementos existe algo no seio da criação que invariavelmente nos perguntamos: qual a razão da existência da dor? O que representa o sofrer? Qual a função da dor?
Na busca dessas respostas vamos identificar as formas de apresentação da dor, que pode ser tipificada de duas formas:
1. A dor impulso que gera a prova;
2. A dor doída que gera a expiação.
Aí estão os dois tipos de dor; qualquer outra expressão de dor é uma variável desses dois tipos. E assim tem sido desde o início dos tempos, desde a individualização do princípio universal inteligente em forma espirítica.
Todo espírito criado possui uma característica única dentre os seres vivos que é a de possuir o elemento “vontade” e dela dispor ao seu “livre arbítrio” e isso o diferencia de todos os outros seres da criação.
Essa diferença, esse livre arbítrio mesmo ainda em estágio embrionário vai lhe caracterizar as suas tendências, as suas ações e as suas omissões e nessas atitudes estão impressos também os caracteres do criador. Daí afirmativa que Deus fez o homem á sua imagem e semelhança.
O ser em amadurecimento irá cultivar e desenvolver caractere que se tornará em tendência que influenciará o seu comportamento e o acompanhará por toda a sua evolução, rumo a eternidade.
Em seu relacionamento com a vida essa tendência irá promover uma interação ou uma reação com os caracteres do criador impresso em sua consciência.
Se, neste relacionamento prevalecer uma relação adversa haverá em conseqüência uma reação a ser gravada em seu psiquismo. A essa reação chamaremos de dor-impulso. É uma espécie de reação ao desenvolvimento do espírito, donde se faz necessário a dor que o impulsiona a refazer suas atitudes e a retomar o caminho para o seu crescimento.
Se ao contrário neste relacionamento prevalecer uma relação positiva de interação com o caractere divino a conseqüência é a evolução espiritual sem maiores problemas, sem nenhum trauma.
Como ilustração (não se trata de caso geral), poderíamos citar o caso do espírito que atua de maneira instintivamente (ele ainda não tem uma personalidade bem formada), seguindo os impulsos do egoísmo ele exarceba-se no orgulho e com isso advém todas as conseqüências funestas largamente conhecidas. Essas atitudes entrariam em confronto com os caracteres divinos. Surge á partir daí uma reação e um confronto e o próprio espírito dentro do processo reencarnatório, em momento de lucidez requer a prova da miséria. Encarnado, o espírito em estado de esquecimento rejeita a dor-prova que é a total ausência dos bens materiais e com isso advém a incompreensão do porque do sofrimento. A superação dessa dor-impulso, ou dor-prova, conduz o espírito a uma valorização real dos bens materiais, a ponto do espírito superar o orgulho e o egoísmo.
Por outro lado, a não superação dessa prova, conduz o espírito a uma nova experiência, se desta feita ainda, o espírito não a superar, pode acarretar uma reação ainda maior, levando-o a revolta, ao desespero, a exacerbação do orgulho, se aprofundando no egoísmo que o conduziria ao concurso da dor-doída, a dor-expiação, ainda como meio de resgatar os danos produzidos.
"Bem aventurados os que sofrem" (Jesus). Sem a noção de vida futura, do caminho da reencarnação, não entenderíamos tais afirmativas do Mestre.
Donde se conclui que a dor quando presente é inevitável,já o sofrimento pode ser uma opção.
A função da dor só é entendida se buscarmos respostas no processo evolutivo.
Aprofundar o conhecimento do processo reencarnatório é tarefa necessária para nossa evolução e pode ter início na leitura e no estudo das obras básicas da codificação do espiritismo. Acesse www.federacaoespiritabrasileira.org.br e busque um caminho.

Att.
Marcello Benjamin

terça-feira, 6 de abril de 2010

O valioso tempo dos maduros.

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.

Tenho muito mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.

As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam

poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.

Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram,

cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir

assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.

'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência,

minha alma tem pressa...

Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana,

muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com

triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade,

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,

O essencial faz a vida valer a pena.

E para mim, basta o essencial!


Mário de Andrade

(1893-1945)