domingo, 27 de junho de 2010

NÃO AGUENTO MAIS OUVIR E FALAR DE COPA

Durante quatro anos se espera pela copa, briga-se pela sede da copa, briga-se pela chave da copa, briga-se pela classificação da copa... chega de copa.
Até parece que não existe mais nada além da copa.
O nordeste do Brasil está se afogando e só se fala em copa.
O produtor de leite está tendo prejuizo e só se fala em copa.
A Dilma superou o Serra no IBOPE e só se fala em copa.
A minha esposa está zangada comigo e só se fala em copa.
Chega........
Por falar nisso a Argentina venceu ( com gol robado )o México!!!!!
Como vai ser a próxima copa??????
Não aguento mais falar em copa.
Como está a sua cozinha?

quarta-feira, 16 de junho de 2010

COPA DO MUNDO FIFA - 2010

Após a conclusão da primeira e inicio da segunda rodada da Copa do Mundo Fifa-2010, o que se está vendo são jogos sem nenhuma demonstração do bom futebol. Foram realizados mais de uma duzia de jogos e até agora nenhum empolgou, tomando como base a técnica futebolistica, a arte de jogar um bom futebol, tendo o drible como emoção e o gol como meta.
O que surpreende é que os atores são os mesmos. Na sua grande maioria são jogadores que encantam em seus clubes, principalmente os que atuam no rico futebol europeu.
Estaria superada a fórmula que a FIFA adota para esse tipo de campeonato. O fato é que os torneios inter clubes são transnacionais e a copa do mundo o unico campeonato que reune os jogadores por suas nações.
Estou achando que essa Copa provocará algumas mudanças na FIFA e que a Copa do Mundo no Brasil em 2014 será diferente.
Vamos conferir.

DE TÉCNICO E LOUCO TODOS TEMOS UM POUCO

BRASIL 2 x 1 CORÉIA DO NORTE

Eu não gostei!!! Não é o comportamento que se espera de uma seleção brasileira num campeonato mundial. O que se viu ontem na África do Sul, principalmente no primeiro tempo foi decepcionante.Os erros de nossos jogadores frustaram em muito a empolgação que tomava conta de todos. O placar em si não diz muito, a vitória afinal veio, mas o modo como jogamos foi no minimo burocrático. A segunda partida precisa reverter essa situação, se não a Copa será curta para o nosso selecionado. Vamos ver.

domingo, 13 de junho de 2010

Alumínio: verticalizar onde mesmo, cara-pálida?

Lúcio Flávio Pinto

Ao contrário do que pensam os “estrategistas paraenses”, a venda das empresas de alumina e alumínio de Barcarena e da jazida de bauxita de Paragominas à Norsk Hydro (ver Jornal Pessoal nº 464) não vai impedir a verticalização do alumínio. Acontecerá exatamente o inverso, proclamou Roger Agnelli, presidente da antiga Companhia Vale do Rio Doce, em entrevista exclusiva a O Liberal, no dia 22. A matéria, como todo o noticiário do jornal já divulgado sobre a questão, limita-se a repassar a resposta de Agnelli, um dos maiores anunciantes da folha dos Maiorana, a esses “estrategistas” (quais seriam, ninguém sabe; o tema foi pouco noticiado na mídia e quase nenhuma repercussão teve na opinião pública, apesar da sua relevância, provocando apenas um discurso do deputado Zenaldo Coutinho, do PSDB, no plenário da Câmara Federal).

Ele tem toda razão – e nenhuma. A produção de alumínio da Albrás, que estancou em 460 mil toneladas há vários anos, deverá crescer. Mas é pouco provável que isso venha a ocorrer no Pará ou mesmo no território brasileiro. Talvez a Albrás até venha a ser fechada, conforme uma das especulações surgidas depois da transação com a empresa norueguesa. O motivo poderia ser o que Agnelli apontou: o alto custo da energia.

Ele disse que a Albrás, consumindo 800 megawatts de energia (é a maior consumidora individual do Brasil), paga à Eletronortre 45 dólares por MW. É 20% mais do que a tarifa máxima prevista para a hidrelétrica de Belo Monte. A conta de energia da Albrás, que compra um grande bloco (uma vez e meia mais energia do que toda Belém), seria de US$ 26 milhões ao mês (mais de US$ 310 milhões ao ano). O custo da energia teria o peso de US$ 675 em cada tonelada de lingote produzida pela fábrica. Significa que o preço de venda teria que ultrapassar US$ 2 mil por tonelada para ser rentável, o que não estaria acontecendo, embora, desde novembro do ano passado, o preço do alumínio experimente recuperação no mercado internacional, voltando a superar esse patamar.

Em outros lugares a energia está mais barata. A Norsk Hydro, por exemplo, teria 12 hidrelétricas ociosas espalhadas pelo mundo, em condições de serem ativadas para produzir alumínio – mas não, evidentemente, em Barcarena. A nova proprietária podia manter a fábrica paraense apenas por uma questão política e estratégica, ou para atender aos japoneses, que ficam com 49% da produção, em função de sua participação societária (mas podem fazê-lo através de outra unidade, bastando garantir quantidade e preço contratuais). A Norsk poderia também abrir mão da produção de metal no Pará, como já vem fazendo na própria Noruega, desativando produção que é onerada pelo peso da energia.

Ainda mais se vierem a ter procedência as versões de que Dilma Rousseff, se eleita sucessora de Lula, promoveria uma reestatização em alguns setores da economia brasileira, incluindo o metalúrgico. Esta teria sido uma das motivações da Vale para se desfazer de toda a área do alumínio. Esses boatos podem também não passar de balão de ensaio ou manobra diversionista diante da realidade de que, independentemente de suas motivações, a transação, no valor global de quase US$ 5 bilhões, significa uma involução no processo produtivo brasileiro, ou, mais especificamente, paraense.

A verticalização, que antes existia (ou era tentada) em território estadual, agora vai se realizar internacionalmente. O Pará atuará apenas – ou com maior ênfase, se a Albrás for preservada – nas etapas anteriores, de produção de bauxita e de alumina, em escalas crescentes. A Norsk Hydro disporá de uma das maiores jazidas do minério que há, em Paragominas, e com direitos de saque em outra, a do Trombetas, que poderão chegar a 45% do total (ela já tem 5% e poderá contar com os 40% da Vale, que não lhe pode transferir essas ações por norma contratual, mas pode lhe repassar o minério). Assim, terá algo como 15 milhões de toneladas de bauxita, o suficiente para suprir integralmente a Alunorte, a maior fábrica de alumina do mundo. Agora poderá desenvolver ao lado dela outra fábrica do mesmo porte, a Companhia de Alumina do Pará (CAP), que a Vale também vendeu à Dubala (Dubai Aluminium), empresa dos Emirados Árabes Unidos, que pretende se tornar a maior produtora de alumínio do mundo.

Nessa verticalização, o Pará funcionará como escada para projetar bem mais longe a multinacional norueguesa, agora com 22% de suas ações em poder da multinacional brasileira, que irá faturar financeiramente sem se envolver com as questões de produção. Melhor para ela, pior para nós.


Postado por O Estado do Tapajos On Line às 07:54

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O FIM DA PICADA !!!!!!!

Lá na Bicuda, minha santa terrinha, diz-se que o mais idiota contemporâneo já nasce doutor. Quando está para se concluir uma empreitada, ou está para se finalizar um negócio, afirma-se "é o fim da picada". Quando o negócio é muito esquisito ou confuso, afirma-se "é o fim da picada!!!"

Se não vejamos: A menos de seis meses do fim do governo, o Ministério da Saúde comprou dois lotes de medicamentos para transplante de órgãos pagando R$ 99,2 milhões e R$ 88,9 milhões às multinacionais Novartis Biociências e Janssen-Cilag Farmacêutica. O negócio de R$ 188,1 milhões foi fechado apesar de estar sob análise da Agência Nacional de Vigilância Sanitária a liberação de dois genéricos dos produtos adquiridos, o Micofenolato de Sódio e o Tracolimo 1mg.

Embora a gente viva num regime socialista, mais especificamente no Socialismo Muderno, o capitalismo perverso não dá tréguas.

As desalmadas multinacionais Novartis e Jassen-Cilag enganaram a boa fé dos revolucionários e patrióticos componentes petistas do primeiro escalão do Ministério da Saúde.

Deixe Lula saber disso que vão todos pro olho da rua. "É o fim da picada!!!!"

sábado, 5 de junho de 2010

TUDO COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES

A REVISTA VEJA APONTA OS NOVOS ALOPRADOS - sábado, 5 de junho de 2010
- DELEGADO CONTA QUE TRAMÓIA DO PT CONTRA SERRA INCLUÍA ESCUTA TELEFÔNICA. VALOR DO “TRABALHO”: R$ 1.6 MILHÃO

Quanto mais negam, mais se enrolam. O candidato tucano à Presidência, José Serra, acusou sua rival do PT, Dilma Rousseff, de ser uma das responsáveis por mais um dossiê que o partido preparava contra ele. A petista ficou indignada, claro! E nega tudo. O partido até ameaça processar a… vítima!!!

Uma das pessoas mobilizadas pelos “neo-aloprados”, no entanto, concedeu uma entrevista à VEJA em que conta tudo - ou quase tudo. Trata-se do delegado Onézimo Souza, que foi contratado pelo grupo pela módica quantia de R$ 1,6 milhão - ou R$ 160 mil por mês.

1 - Quem combinou a operação com ele?
Luiz Lanzetta.
2 - Em nome de quem Lanzetta conduziu a conversa?
De Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte.
3 - Quem é Pimentel na campanha?
O braço direito de Dilma Rousseff.

Seguem, abaixo, trechos da entrevista de Onézimo a Policarpo Junior e Daniel Pereira, da VEJA. A íntegra da entrevista está aqui

O senhor foi apontado como chefe de um grupo contratado para espionar adversários e petistas rivais?
Fui convidado numa reunião da qual participaram o Lanzetta, o Amaury (Ribeiro), o Benedito (de Oliveira, responsável pela parte financeira) e outro colega meu, mas o negócio não se concretizou. Havia problemas de metodologia e direcionamento do trabalho que eles queriam.

Como assim?
Primeiro, queriam que a gente identificasse a origem de vazamentos que estavam acontecendo dentro do comitê. Havia a suspeita de que um dos coordenadores da campanha estaria sabotando o trabalho da equipe. Depois, queriam investigações sobre o governador José Serra e o deputado Marcelo Itagiba.

Que tipo de investigação?
Era para levantar tudo, inclusive coisas pessoais. O Lanzetta disse que eles precisavam saber tudo o que eles faziam e falavam. Grampos telefônicos…

Pediram ao senhor para grampear os telefones do ex-governador Serra?
Explicitamente, não. Mas, quando me disseram que queriam saber tudo o que se falava, ficou implícita a intenção. Ninguém é capaz de saber tudo o que se fala sobre alguém sem ouvir suas conversas. Respondendo objetivamente, é claro que eles queriam grampear o telefone do ex-governador.

Disseram exatamente que tipo de informação interessava?
Tudo o que pudesse ser usado contra ele na campanha, principalmente coisas da vida pessoal. Esse é o problema do direcionamento que eu te disse. O material não era para informação apenas. Era para ser usado na campanha. Na hora, adverti que aquilo ia acabar virando um novo escândalo dos aloprados.

Quem fez essa proposta?
Fui convidado para um encontro com Fernando Pimentel. Chegando lá no restaurante, estava o Luiz Lanzetta, que eu não conhecia, mas que se apresentou como representante do prefeito.
(…)

sexta-feira, 4 de junho de 2010

BEZERRA DE MENEZES

Bezerra de Menezes tinha o encargo de medico como verdadeiro sacerdócio por isso, dizia: Um medico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de escolher hora, nem de perguntar se e´ longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate a porta. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe ou no morro o que, sobretudo, pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem chora a porta que procure outro, esse não e´ medico, e´ negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura. Esse e´ um infeliz, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única esportula que podia saciar a sede de riqueza do seu Espirito, a única que jamais se perdera nos vais-e-vens da vida.