segunda-feira, 30 de abril de 2012

GRAFENO - A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA!!!!!

Grafeno Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Grafeno: como uma rede de arame onde os pontos são átomos de carbono. O grafeno é o material mais forte já demonstrado, consistindo em uma folha planar de átomos de carbono densamente compactados em uma grade de duas dimensões. É um ingrediente para materiais de grafite de outras dimensões, como fulerenos, nanotubos ou grafite. O termo grafeno foi proposto como uma combinação de grafite e o sufixo - eno por Hanns-Peter Boehm, foi ele quem descreveu as folhas de carbono em 1962. Recentemente, empresas de semicondutores estiveram realizando testes a fim de substituir o silício pelo grafeno devido à sua altíssima eficiência em comparação ao silício. Em teoria, um processador, ou até mesmo um circuito integrado, poderia chegar a mais de 500 GHz. O silício, por sua vez, trabalha abaixo de 5 GHz. O uso de grafeno proporcionaria equipamentos cada vez mais compactos, rápidos e eficientes. Os trabalhos revolucionários sobre o grafeno valeram o Nobel da Física de 2010 ao cientista russo-britânico Konstantin Novoselov e ao cientista holandês nascido na Rússia Andre Geim. Uma das aplicações mais recentes do grafeno foi a criação em laboratório de supercapacitores, que podem ser utilizados em baterias e carregam mil vezes mais rápido que as baterias de hoje em dia. Um grupo de pesquisadores revelou um método de produção extremamente eficiente e barato. Aplicando a radiação laser de um gravador de DVD Lightscribe sob um filme de óxido de grafite produziu uma camada finíssima de grafeno, de alta qualidade e muito resistente, excelente para funcionar como capacitor ou semicondutor.

Faz muita falta um Código de Ética!!!

Quando faltava um código de ética a Cabral, por Ricardo Noblat Gente: menos rigor com Sérgio Cabral, governador do Rio. Menos! Somente em 2011 ele teve a feliz idéia de encomendar um código de ética para orientar sua conduta. Não havia código quando ele voou em jatinho de Eike Batista. Nem quando dançou agachado à porta de um hotel em Paris junto com Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta e seu amigo. A viagem a Paris em 2009 foi uma festa. O ex-governador Garotinho publicou em seu blog fotografias de Cabral e Cavendish; de Cavendish dançando abraçado com os secretários Wilson Carlos (Governo) e Sérgio Côrtes (Saúde); e de Cavendish ao lado dos sorridentes secretários Júlio Lopes (Transporte) e Régis Fichtner (Casa Civil). A Delta foi beneficiada pelo governo Cabral com obras avaliadas em R$1,49 bilhão. Pasmem: o governo desconhece o número exato de contratos celebrados com ela. Parte dos contratos foi dada à Delta sem que ela precisasse disputar licitações. A Delta tem obras em todos os Estados – mas em nenhum se deu tão bem como no Rio. Na semana passada, Cavendish afastou-se da presidência da Delta depois de descoberta a ligação da empresa com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, preso desde o início de março último, acusado de formação de quadrilha e de patrocínio de jogos ilegais. Cachoeira é suspeito de ser sócio oculto da Delta. Datam do mesmo ano da milionária viagem a Paris com Cabral declarações gravadas de Cavendish onde ele diz o que pensa sobre os políticos durante conversa com diretores da Delta e da empresa Sygma. “Se eu botar 30 milhões na mão de um político, eu sou convidado pra coisa pra caralho. Pode ter certeza disso”, diz. E segue: - Estou sendo muito sincero com vocês: seis milhões aqui, eu ia ser convidado (para tocar obras). "Ô, senador fulano de tal, se convidar, eu boto o dinheiro na tua mão". Cavendish deixa claro que não é qualquer um que receberá propina dele. “Eu não me interesso pela arraia-miúda. Nenhum interesse por arraia-miúda.” Cabral é arraia grande. De volta a 2009. Como Cabral poderia supor que desrespeitava a ética com a viagem a Paris se não dispunha de um código que estabelecesse os limites de ação de um homem público? Sem um código, convenhamos, o que é aético para você pode não ser para mim – e vice e versa. Concorda? Digitei “ética” no Google. Fiz isso no último sábado. Sabe quantas páginas me foram oferecidas? Em números redondos, 57 milhões. Digitei “código de ética”. Havia quase 17 milhões de páginas disponíveis. Quer dizer: trata-se de um assunto complexo, sujeito a interpretações que variam de acordo com o tempo (época) e o espaço (lugar). Antes da confecção do código, Cabral só contava com a própria intuição para guiá-lo. Digamos que tivesse lido este trecho: “Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado”. Talvez se perguntasse: “O bom funcionamento social esteve ameaçado nas vezes que viajei com Cavendish ou telefonei para Eike pedindo seu jato emprestado?” Em certa ocasião, o jato ficou uma semana com ele e a família. Foi às Bahamas, voltou a Manaus, foi às Bahamas, voltou ao Rio, foi às Bahamas e finalmente voltou ao Rio. Cabral é inteligente e esperto, mas um tanto descuidado. Não deve ter identificado nenhum conflito de interesses em governar um Estado que favorece negócios de Cavendish e de Eike e ao mesmo tempo ser passageiro contumaz do jato de um e par constante do outro. Mas depois do código, isso é passado, acredite. Ou não é? O código, por exemplo, exalta a transparência. O Jornal Nacional quis saber como Cabral e a sua turma haviam chegado a Paris há três anos. E quem pagou as despesas. A resposta foi o silêncio envergonhado. Sabe de uma coisa? Dever de casa para Cabral até o fim do seu mandato: ler todo dia uma página do código, recomeçando depois que acabar de ler a última. PS: O pacote de obras que seria tocado pela Construtora Delta previsto para o município de Parauapebas no Estado do Pará, no ano de 2012, ultrapassa a soma de 147 milhões. A Prefeitura daquele município acaba de receber um comunicado da construtora que está abrindo mão de tocar a obra. A mesma coisa está acontecendo em vários municípios. Bem que o Cavendish afirmou: “Eu não me interesso pela arraia-miúda. Nenhum interesse por arraia-miúda.” Falou e disse, cavendish.

sábado, 28 de abril de 2012

Dilma descobriu a seca.

Em ano de eleição, Dilma descobriu a seca Nestes dias, de geléia geral brasileira, nada poderia ter sido mais expressivo – como ato político e fato jornalístico - que a primeira visita do ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, à Brasília, depois do tratamento de câncer na laringe a que se submeteu. A ambientação, preliminares e repercussões da conversa de Lula com a sua sucessora “foi o que há”, expressão que uma sobrinha em Salvador (profissional da publicidade arguta e antenada com os signos do poder e do marketing político) costuma utilizar para definir acontecimentos de grande impacto. Ou que são produzidos com esse objetivo. Tapetes vermelhos (real ou simbolicamente) esparramados no Palácio da Alvorada; sessão especial de cinema, para exibir documentário sobre a posse de Dilma Rousseff; trocas de juras de amor indissolúvel e de fidelidade eterna; risos escancarados, quando em volta tudo (ou quase) gira em ritmo de alta tensão. “Salamaleques!”, resumiria, provavelmente, se vivo estivesse e observasse essas coisas, o escritor alagoano Graciliano Ramos, sábio no pensamento e sempre econômico nas definições. Tudo, coincidentemente (ou não?), no primeiro dia de funcionamento, no Congresso, da chamada CPI Mista do Cachoeira. Portanto, um foco a mais para ser bem observado na capital do Brasil, sobressaltada pelos vivos e os esqueletos que se cruzam, ultimamente a cada instante, na inquieta cidade do planalto central. Denúncias pipocam de todo lado, acompanhadas de “ruídos” e boatos que mais confundem que ajudam a esclarecer sobre “um escândalo que promete abalar Paris”, como se diz em Irecê, no nordeste baiano, assolado, junto com mais de 200 municípios, por mais uma “seca sem precedentes”. A estiagem - assim como a praga corrupta e corruptora de Cachoeira, que contamina a política, governos, imprensa, empresas públicas e privadas - rola solta há mais três anos na Bahia e em outros tantos municípios da região Nordeste. Neste ano de eleições para as prefeituras, coincidentemente (ou não?) a seca ganhou dramáticas cores de tragédia de umas semanas para cá, em meio ao alvoroço da CPI no Congresso. Principalmente depois de outro encontro que merecia ser olhado (e analisado) com mais atenção. Este, ocorrido em Aracaju, nordestina capital sergipana, no começo da semana, entre a presidente Dilma e os governadores da região. Do encontro, além de imagens expressivas no palácio do governo, que lembram pompas de tempos imperiais e de fartura (e não as agruras da seca) resultou o anúncio, com pompa e circunstância, da polêmica “Bolsa Estiagem”, que concederá auxílio de R$ 80, por cinco meses, às famílias residentes nos municípios nordestinos atingidos pela seca”. “Amaldiçoado quem pensar mal dessas coisas”, diriam os franceses. Mas vale lembrar que Luiz Gonzaga e Zé Dantas já alertavam, em “Vozes da Seca”, sobre o tratamento assistencialista (e eleitoreiro) dispensado, pelo governo, nas estiagens dos anos 50, no século passado: “Seu doutor uma esmola, a um homem que é são, ou lhe mata de vergonha, ou vicia o cidadão”. Mas, antes do ponto final, é preciso retornar ao ponto de partida e crucial das linhas deste artigo: o encontro de Dilma com Lula, no retorno do ex-presidente ao Planalto, onde se multiplicam gestos e sinais de harmonia entre os dois, em meio a um território convulsionado. "Nosso relógio é suíço. Jamais ele vai ter de atrasar ou adiantar. Nunca temos de acertar os ponteiros", disse Lula – sem desmentidos ou mesmo um muxoxo de contestação da presidente - em uma das tiradas, bem ao seu estilo, reveladoras de que Lula parece recuperar a velha forma de fazer política e o humor de antes da dolorosa passagem pelo Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. A segunda “tirada de Lula” em Brasília, esta semana, também demonstra a recuperação do velho estilo pernambucano-sindicalista (e petista) de procurar briga. Foi quando ele falou da CPI Mista do Cachoeira, iniciada no dia de seu retorno à capital federal: “Vocês vão se surpreender com o que essa CPI vai revelar”, disse o ex-ocupante da cadeira de Dilma, sem no entanto esclarecer direito quem ele imagina (ou sabe de fato) serão os surpreendidos. Pelo tom, arrisco, parecia decidido a retomar seus antigos embates com a imprensa e com jornalistas. A conferir. Vitor Hugo Soares, jornalista. E-mail:vitor_soares1@terra.com.

terça-feira, 24 de abril de 2012

JULGAMENTO DO MENSALÃO

Lavando a toga suja O pano de fundo da troca de “amabilidades” entre os ministros do STF, Cezar Peluso e Joaquim Barbosa, além de revelar as vísceras necrosadas da Corte Suprema reflete a mais flagrante desavença de suas excelências. > Mensalão é o epicentro da crise A lavagem das togas se dá em virtude de os ministros estarem divididos sobre o julgamento do “mensalão”: uns querem apressar a pauta, outros são contra o açodamento de pautar o processo sob pressão popular. A revista ISTOÉ reporta que “conversou com ministros, assessores e advogados” e recolheu que o STF vive um dos momentos mais tensos da sua história, principalmente depois que Carlos Ayres Britto assumiu a presidência alardeando a disposição de apressar a pauta do mensalão. > Contra e a favor Joaquim Barbosa, relator do processo, comunga com Britto, mas o revisor, Ricardo Lewandowski, mesmo opinando que o “mensalão” merece atenção, demonstra irritação com o assédio dos colegas para que corra com a revisão. Segundo a ISTOÉ “Lewandowski tem repetido que respeita a opinião pública, mas não admite as interferências externas e não concorda em colocar o mensalão na frente de outros processos.”. Um dos mais ferrenhos defensores do formalismo na Corte, Dias Toffoli, que era advogado do PT, é abertamente contra que o processo do “mensalão” atropele outros que estão há muito mais tempo na Corte e advoga que a fila não deve ser furada. Veja abaixo quais os ministros a favor e contra que o processo do “mensalão” fure a fila: - A FAVOR: JOAQUIM BARBOSA, GILMAR MENDES, AYRES BRITTO,LUIS FUX, CEZAR PELUSO; - CONTRA: CELSO DE MELO,RICARDO LEWANDOWISK, MARCO AURÉLIO DE MELO, DIAS TOFFOLI, A relação acima foi montada a partir de leitura da ISTOÉ.

MASCAR CHICLETE FAZ MAL AO ESTÔMAGO.

Mascar chiclete faz mal ao estômago. Verdade. Quando em excesso, pode trazer problemas, pois a função de mascar o chiclete estimula o estômago a trabalhar, produzindo suco gástrico com o objetivo de digerir os alimentos. Como não há alimento a ser digerido, esse suco gástrico, extremamente ácido, acaba atacando a mucosa do estômago, podendo provocar gastrites e úlceras.

domingo, 22 de abril de 2012

Mensagem de um anencéfalo.

ANENCÉFALO E ABORTAMENTO



Ricardo Di Bernardi

Inicialmente, lembramos que anencéfalo, embora seja considerado sem cérebro, na realidade é portador de um segmento cerebral estando faltante regiões do cérebro que impossibilitarão sua sobrevivência pós parto.

Afim de colocarmos a visão espírita sobre este importante problema exemplificaremos com um caso real. Usaremos nomes fictícios. João e Maria, eram casados há 2 anos. A felicidade havia batido à sua porta. Maria estava grávida. Exultantes procuraram o médico Obstetra para as orientações iniciais. Planos mil ambos estabeleceram. Ao longo dos meses, no entanto, foram surpreendidos , através do estudo ultrassonográfico, da triste notícia de que seu bebê era anencéfalo. Ao serem informados caíram em prantos ao ouvirem a proposta do obstetra lhes oferecendo o abortamento. Posicionaram-se contrários explicando sua visão espírita.

-- Trata-se de um ser humano que renasce precisando de muito amor e amparo. Nós estaremos com nosso filho (a) até quando nos for permitido.

-- Mas, esta criatura não vai viver além de alguns dias ou semanas na incubadora disse o obstetra.

-- Estamos cientes, mas até lá seremos seus pais.

Guardavam, também, secretamente, a esperança de que houvesse algum equívoco de diagnóstico que lhes proporcionasse um filho saudável.

Durante nove meses dialogaram com seu bebê, intra-útero. Disseram quanto o (a) amavam. Realizaram, semanalmente, a reunião do Evangelho no Lar, solicitando aos mentores a proteção e amparo ao ser que reencarnava.
      


Jorge Coelho
"Que sejam de Paz os nossos pensamentos"

Chegara o grande momento : Em trabalho de parto, Maria adentra a maternidade com um misto de esperança e angústia. A criança nasce; o pai ao ver o filho sofre profundo impacto emocional tendo uma crise de lipotímia. O bebê anencéfalo sobrevive na incubadora com oxigênio, 84 horas. Há um triste retorno ao lar.

Passam-se aproximadamente 2 anos do pranteado evento. João e Maria, trabalhadores do instituto de cultura espírita de sua cidade frequentavam na mencionada instituição, reunião mediúnica quando uma medium em desdobramento consciente informa ao coordenador do grupo:

-- Há um espírito de uma criança que deseja se comunicar.

-- Que os mediuns facilitem o transe psicofônico para a atendermos-responde o dirigente.

Após alguns segundos, uma experiente medium dá a comunicação :

-- Boa noite, meu nome é Shirley venho abraçar papai e mamãe.

-- Quem é seu papai e sua mamãe ?

-- São aqueles dois - disse apontando Joào e Maria.

-- Seja bem vinda Shirley, muita paz! que tens a dizer ?

-- Quero agradecer a papai e mamãe todo o amor que me dedicaram durante a gravidez, sim, eu era aquele anencéfalo.

-- Mas voce está linda agora.
-- Graças as energias de amor recebidas, graças ao Evangelho no Lar, que banharam meu corpo espiritual durante todo aquele tempo.

-- Como se operou esta mudança ?

-- Tive permissão para esta mensagem pelo alcance que a mesma poderá ter a outras pessoas. Eu possuia meu corpo espiritual muito doente, deformado pelo meu passado cheio de equívocos. Fui durante nove meses envolvida em luz . Uma verdadeira cromoterapia mental que gradativamente passou a modificar meu corpo astral (perispírito). Os diálogos que meus pais tiveram comigo foram uma intensa educação pré-natal que muito contribuiram para meu tratamento. Eu expiei, no verdadeiro sentido da palavra. Expiar é como expirar, colocar para fora o que nào é bom . Eu drenei as minhas deformidades perispirituais para meu corpo físico e fui me libertando das minhas deformidades. Como meus pais foram generosos. Meu amor por eles será eterno.

-- Por que estás na forma de uma criança, já que te expressas tào inteligentemente ?

-- Por que estou em preparo para o retorno. Dizem meus instrutores que tenho permissão para informar. Meus pais tem o merecimento de saber. Devo renascer como filha deles, normal, talvez no próximo ano.

Após dois anos renasceu Shirley, que hoje é uma linda menina de olhos verdes e cabelos castanhos, espírito suave e encantador.

Fraternalmente

quinta-feira, 19 de abril de 2012

ANENCEFALIA -

Joanna de Ângelis

Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma
desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre
efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a
harmonia.

De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e
Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais
diversificadas apresentem-se.

O Espírito progride através das experiências que lhe facultam
desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas
morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e
libertadoras.

Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de
vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se
deve submeter na sucessão do tempo futuro.

Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu
inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se
ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.

Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus
pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e
realizações exteriores.

Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as
imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em
incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua
origem espiritual, da sua imortalidade.

Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções
compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista,
utilitarista, atado às paixões defluentes do egotismo.

Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção
espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem
motivos de elevação, defluentes do dever e da razão.

Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se
encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como
frustrantes, perturbadores, infelizes...

Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança,
o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que
ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a
responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos
outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e,
dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e
infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio..

Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é
praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de
edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o
aniquila...

Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados
tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os
futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de
evolução.

É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da
vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a
anencefalia.

Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente
destituídos do órgão cerebral.

Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.

Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou
reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula
ao sistema nervoso central…

Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o
renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.

Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo
em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos
considerados normais pelo conhecimento genético atual...

Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de
filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que
são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.

Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela
ocorrência terrível.

Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça
divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo
suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o
inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do
equilíbrio antes destruído.

Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo,
facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos,
para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento.

...E quando a humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos
crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver
eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.

Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas
dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e
culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas
sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião,
de política, de sociedade...

A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada
e o ser humano torna-se descartável.

As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem
por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas
quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as
guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos
rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em
algumas tribos primitivas.

Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o
primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao
anencéfalo?

O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos
legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências
reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo
através do sofrimento a respeitar a vida…

Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre,
suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.

Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal,
apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de
degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra
natureza, como acontece amiúde, se também o matarias?

Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a
eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como
se alega no caso da anencefalia.

Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de
bênçãos e de felicidade.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

NOVOS TEMPOS.

Recentemente foi lançado no mercado cultural um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte, atribuído, justamente, ao Espírito Dom Helder Camara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado no dia 28 de agosto de 1999, em Recife (PE).

O livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos. O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e teólogo, que durante nove anos foi secretário de Dom Helder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e as outras religiões.

Marcelo Barros secretariou Dom Helder Câmara no período de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados. Ao prefaciar o livro Novas Utopias, do espírito Dom Helder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas idéias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira, toda a fé necessária como o Imprimátur do Vaticano.
É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Helder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem qualquer constrangimento.

No prefácio do livro aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados à Igreja Católica. Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque "os tempos são chegados", estes ensinamentos pertencem à natureza e, conseqüentemente, a todos os filhos de Deus.

A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e, talvez, porque, tenha chegado o momento da Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.

Na entrevista com Dom Helder Câmara, realizada pelos editores, o Espírito comunicante respondeu as seguintes perguntas sobre a vida espiritual:

Dom Helder, mesmo na vida espiritual, o senhor se sente um padre?
Não poderia deixar de me sentir padre, porque minha alma, mesmo antes de voltar, já se sentia padre. Ao deixar a existência no corpo físico, continuo como padre porque penso e ajo como padre. Minha convicção à Igreja Católica permanece a mesma, ampliada, é claro, com os ensinamentos que aqui recebo, mas continuo firme junto aos meus irmãos de Clero a contribuir, naquilo que me seja possível, para o bem da humanidade.

Do outro lado da vida o senhor tem alguma facilidade a mais para realizar seu trabalho e exprimir seu pensamento, ou ainda encontra muitas barreiras com o preconceito religioso?
Encontramos muitas barreiras. As pessoas que estão do lado de cá reproduzem o que existe na Terra. Os mesmos agrupamentos que se formam aqui se reproduzem na Terra. Nós temos as mesmas dificuldades de relacionamento, porque os pensamentos continuam firmados, cristalizados em crenças em determinados pontos que não levam a nada. Resistem a ideia de evolução dos conceitos. Mas, a grande diferença é que por estarmos com a vestimenta do espírito, tendo uma consciência mais ampliada das coisas podemos dirigir os nossos pensamentos de outra maneira e assim influenciar aqueles que estão na Terra e que vibram na mesma sintonia.

Como o senhor está auxiliando nossa sociedade na condição de desencarnado?
Do mesmo jeito. Nós temos as mesmas preocupações com aqueles que passam fome, que estão nos hospitais, que são injustiçados pelo sistema que subtrai liberdades, enriquece a poucos e colocam na pobreza e na miséria muitos; todos aqueles desvalidos pela sorte. Nós juntamos a todos que pensam semelhantemente a nós, em tarefas enobrecedoras, tentando colaborar para o melhoramento da humanidade.

Como é sua rotina de trabalho?
A minha rotina de trabalho é, mais ou menos, a mesma.. Levanto-me, porque aqui também se descansa um pouco, e vamos desenvolver atividades para as quais nos colocamos à disposição. Há grupos que trabalham e que são organizados para o meio católico, para aqueles que precisam de alguma colaboração. Dividimo-nos em grupos e me enquadro em algumas atividades que faço com muito prazer.

Qual foi a sua maior tristeza depois de desencarnado? E qual foi a sua maior alegria?
Eu já tinha a convicção de que estaria no seio do Senhor e que não deixaria de existir.
Poder reencontrar os amigos, os parentes, aqueles aos quais devotamos o máximo de nosso apreço e consideração e continuar a trabalhar, é uma grande alegria. A alegria do trabalho para o Nosso Senhor Jesus Cristo.

O senhor, depois de desencarnado, tem estado com freqüência nos Centros Espíritas?
Não. Os lugares mais comuns que visito no plano físico são os hospitais; as casas de saúde; são lugares onde o sofrimento humano se faz presente. Naturalmente vou à igreja, a conventos, a seminários, reencontro com amigos, principalmente em sonhos, mas minha permanência mais freqüente não é na casa espírita.

O senhor já era reencarnacionista antes de morrer?
Nunca fui reencarnacionista, diga-se de passagem. Não tenho sobre este ponto um trabalho mais desenvolvido porque esse é um assunto delicado, tanto é que o pontuei bem pouco no livro. O que posso dizer é que Deus age conforme a sua sabedoria sobre as nossas vidas e que o nosso grande objetivo é buscarmos a felicidade mediante a prática do amor. Se for preciso voltar a ter novas experiências, isso será um processo natural.

Qual é o seu objetivo em escrever mediunicamente?
Mudar, ou pelo menos contribuir para mudar, a visão que as pessoas têm da vida, para que elas percebam que continuamos a existir e que essa nova visão possa mudar profundamente a nossa maneira de viver.

Qual foi a sensação com a experiência da escrita mediúnica?
Minha tentativa de adaptação a essa nova forma de escrever foi muito interessante, porque, de início, não sabia exatamente como me adaptar ao médium para poder escrever. É necessário que haja uma aproximação muito grande entre o pensamento que nós temos com o pensamento do médium. É esse o grande de todos nós porque o médium precisa expressar aquilo que estamos intuindo a ele. No início foi difícil, mas aos poucos começamos a criar uma mesma forma de expressão e de pensamento, aí as coisas melhoraram. Outros (médiuns) pelos quais tento me comunicar enfrentam problemas semelhantes.

Foi uma surpresa saber que poderia se comunicar pela escrita mediúnica?
Não. Porque eu já sabia que muitas pessoas portadoras da mediunidade faziam isso. Eu apenas não me especializei, não procurei mais detalhes, deixei isso para depois, quando houvesse tempo e oportunidade.

Imaginamos que haja outros padres que também queiram escrever mediunicamente, relatarem suas impressões da vida espiritual. Por que Dom Helder é quem está escrevendo?
Porque eu pedi. Via-me com a necessidade de expressar aos meus irmãos da Terra que a vida continua e que não paramos simplesmente quando nos colocam dentro de um caixão e nos dizem "acabou-se". Eu já pensava que continuaria a existir, sabia que haveria algo depois da vida física. Falei isso muitas vezes. Então, senti a necessidade de me expressar por um médium quando estivesse em condições e me fossem dadas as possibilidades. É isto que eu estou fazendo.

Outros padres, então, querem escrever mediunicamente em nosso País?
Sim. E não poucos. São muitos aqueles que querem usar a pena mediúnica para poder expressar a sobrevivência após a vida física. Não o fazem por puro preconceito de serem ridicularizados, de não serem aceitos, e resguardam as suas sensibilidades espirituais para não serem colocados numa situação de desconforto. Muitos padres, cardeais até, sentem a proteção espiritual nas suas reflexões, nas suas prédicas, que acreditam ser o Espírito Santo, que na verdade são os irmãos que têm com eles algum tipo de apreço e colaboram nas suas atividades..

Como o senhor se sentiu em interação com o médium Carlos Pereira?
Muito à vontade, pois havia afinidade, e porque ele se colocou à disposição para o trabalho. No princípio foi difícil juntar-me a ele por conta de seus interesses e de seu trabalho. Quando
acertamos a forma de atuar, foi muito fácil, até porque, num outro momento, ele começou a pesquisar sobre a minha última vida física. Então ficou mais fácil transmitir-lhe as informações que fizeram o livro.

O senhor acredita que a Igreja Católica irá aceitar suas palavras pela mediunidade?
Não tenho esta pretensão. Sabemos que tudo vai evoluir e que um dia, inevitavelmente, todos aceitarão a imortalidade com naturalidade, mas é demais imaginar que um livro possa revolucionar o pensamento da nossa Igreja. Acho que teremos críticas, veementes até, mas outros mais sensíveis admitirão as comunicações. Este é o nosso propósito.

É verdade que o senhor já tinha alguns pensamentos espíritas quando na vida física?
Eu não diria espírita; diria espiritualista, pois a nossa Igreja, por si só, já prega a sobrevivência após a morte. Logo, fazermos contato com o plano físico depois da morte seria uma conseqüência natural. Pensamentos espíritas não eram, porque não sou espírita. Sem nenhum tipo de constrangimento em ter negado alguns pensamentos espíritas, digo que cheguei a ter, de vez em quando, experiências íntimas espirituais.

Igreja - Há as mesmas hierarquias no mundo espiritual?
Não exatamente, mas nós reconhecemos os nossos irmãos que tiveram responsabilidades maiores e que notoriamente tem um grau evolutivo moral muito grande. Seres do lado de cá se reconhecem rapidamente pela sua hombridade, pela sua lucidez, pela sua moralidade. Não quero dizer que na Terra isto não ocorra, mas do lado de cá da vida isto é tudo mais transparente; nós captamos a realidade com mais intensidade. Autoridade aqui não se faz somente com um cargo transitório que se teve na vida terrena, mas, sobretudo, pelo avanço moral.

Qual seu pensamento sobre o papado na atualidade?
Muito controverso esse assunto. Estar na cadeira de Pedro, representando o pensamento maior de Nosso Senhor Jesus Cristo, é uma responsabilidade enorme para qualquer ser humano. Então fica muito fácil, para nós que estamos de fora, atribuirmos para quem está ali sentado, algum tipo de consideração. Não é fácil. Quem está ali tem inúmeras responsabilidades, não apenas materiais, mas descobri que as espirituais ainda em maior grau. Eu posso ter uma visão ideológica de como poderia ser a organização da Igreja; defendi isso durante minha vida. Mas tenho que admitir, embora acredite nesta visão ideal da Santa Igreja, que as transformações pelas quais devemos passar merecem cuidado, porque não podemos dar sobressaltos na evolução. Queira Deus que o atual Papa Ratzinger (Bento XVI) possa ter a lucidez necessária para poder conduzir a Igreja ao destino que ela merece.

O senhor teria alguma sugestão a fazer para que a Igreja cumpra seu papel?
Não preciso dizer mais nada. O que disse em vida física, reforço. Quero apenas dizer que quando estamos do lado de cá da vida, possuímos uma visão mais ampliada das coisas.
Determinados posicionamentos que tomamos, podem não estar em seu melhor momento de implantação, principalmente por uma conjuntura de fatores que daqui percebemos. Isto não quer dizer que não devamos ter como referência os nossos principais ideais e, sempre que possível, colocá-los em prática.

Amor - Que mensagem o senhor daria especificamente aos católicos agora, depois da morte?
Que amem, amem muito, porque somente através do amor vai ser possível trazer um pouco mais de tranqüilidade à alma. Se nós não tentarmos amar do fundo dos nossos corações, tudo se transformará numa angústia profunda. O amor, conforme nos ensinou o Nosso Senhor Jesus Cristo, é a grande mola salvadora da humanidade.


Que mensagem o senhor deixaria para os religiosos de uma maneira geral?
Que amem. Não há outra mensagem senão a mensagem do amor. Ela é a única e principal mensagem que se pode deixar.

O Trabalho-Oração

Não olvides que o Criador atende igualmente à criação por intermédio das Criaturas!...
Por isso mesmo, a oração de alma para alma é serviço que não nos cabe esquecer.
Tudo na vida reage segundo o nosso modo de agir.
Cada qual de nós, em razão disso, vive cercado pelo retorno das vibrações que emitiu, na mecânica ondulatória de nossa exteriorização espiritual.
Recordemo-nos de que todos os nossos pensamentos e atitudes, na força das palavras e dos atos de cada dia, constituem apelos que endereçamos aos que nos cercam.
A prestação de um serviço por mais humilde, sem a expectativa de retribuição, é reserva de simpatia.
A frase que estimula o bem gera alegrias imorredouras.
O sorriso espontâneo recebe a confiança e o carinho.
O esquecimento das faltas alheias enriquece a compreensão ao redor de nós.
O otimismo invoca, em nosso auxílio, as energias invisíveis da renovação e da paz.
O fiel cumprimento dos nossos deveres estabelece, ao nosso lado, a prosperidade e a segurança.
O trabalho desinteressado e constante é o melhor tipo de oração, de espírito para espírito e, sem dúvida, representa uma escada viva pela qual o socorro divino pode descer facilmente da Vida Mais Alta, em nosso favor.
Ninguém conseguirá testemunhar amor a Deus sem amor para com os outros.
Entre nosso Pai e nós, permanece ele, nosso irmão. O próximo é o degrau de acesso ao Senhor da Vida.
Não nos despreocupemos de nossa comunhão espiritual com os Gênios Divinos que nos regem a evolução, mas estejamos atentos ao serviço que devemos aos nossos semelhantes, de vez que, somente pela paz da reta consciência é que poderemos entesourar em nós a Paz Celestial.

XAVIER, Francisco Cândido. A Verdade Responde. Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz. IDEAL. Disponível em: http://www.reflexoesespiritas.org/mensagens-espiritas/1589-trabalho-oracao

domingo, 15 de abril de 2012

ALZHEIMER: UMA MOLÉSTIA ESPIRITUAL

Dr. Américo Marques Canhoto

Américo Marques Canhoto, médico especialista, casado, pai de quatro filhos, nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal.

Médico de família desde 1978. Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto - Estado de São Paulo - Brasil.

Recebia pacientes que se diziam indicados por um médico: Dr. Eduardo Monteiro.
Procurando por este colega de profissão, descobriu que esse "médico" era um espírito, que lhe informou: "Alzheimer acima de tudo é uma moléstia que reflete o isolamento."

Queremos dividir com os leitores um pouco de algumas das observações pessoais a respeito dessa moléstia, fundamentadas em casos de consultório e na vida familiar - dois casos na família.
Além de trazer à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento atual.

Será que as projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje?
Serão confiáveis como sempre foram?

Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam lá pela casa dos 50 ou até menos?

Alerta

É incalculável o número de pessoas de todas as idades ( até crianças ) que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção ( primeira fase da doença de Alzheimer ). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros etc.

Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar?
Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar?
É possível que em breve tenhamos jovens com Alzheimer?

Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer, que em nossa experiência temos observado, algumas características se repetem:

Costumam ser muito focadas em si mesmas;

Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-dependência e até de simbiose. A partir do momento que a outra pessoa passa a não querer mais essa dependência ou simbiose, o portador da doença (que ainda pode não ter se manifestado), passa a não ter mais em quem se apoiar e, ao longo do tempo, desenvolve processos de dificuldade com orientação espacial e temporal;

Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução);

São de poucos amigos; gostam de viver isoladas;

Não ousam mudar; conservadoras até o limite;

Sua dieta é sempre a mesma. (Os alimentos que fogem às suas preferências, fazem-lhes mal; portanto, os alimentos são muito restritos);

Criam para si uma rotina de "ratinho de laboratório";

São muito metódicas. ( Sempre os mesmos horários e sempre as mesmas coisas, mesmos alimentos, mesmas roupas);

Costumam apresentar pensamentos circulares e idéias repetitivas bem antes da doença se caracterizar;

Cultivam manias e desenvolvem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo);

Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar;

Leitura os enfastia;

Não são chegadas em ajudar o próximo;

Avessas á prática de atividades físicas;

Facilmente entram em depressão;

Agressividade contida;

Lidam mal com as frustrações que sempre tentam camuflar;

Não se engajam em nada, sempre dando desculpas para não participar;

Apresentam distúrbios da sexualidade como impotência precoce e frigidez;

Bloqueadas na afetividade e na sexualidade, algumas têm dificuldades em manifestar carinho. Para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano;


Gatilhos que costumam desencadear o processo

Na atualidade, a parcela da população que corre mais risco, são os que se aposentam - especialmente os que se aposentam cedo e não criam objetivos de vida de troca interativa em seqüência. Isolam-se.

Adoram TV porque não os obriga a raciocinar, pois não gostam de pensar para não precisar fazer escolhas ou mudanças.

Avarentos de afeto e carentes de trocas afetivas, quando não podem vampirizar os familiares ou parentes, deprimem-se escancarando as portas para a degeneração fisiológica e principalmente para os processos obsessivos. Nessa situação degeneram com incrível rapidez, de uma hora para outra.


O que é possível aprender como cuidador?

Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro.


A dieta influencia

Os portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação, centrada em carboidratos e alimentos industrializados.

Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega 3 e ômega 6;

Devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim).

Estudos recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta.

Doença silenciosa?

Nem tanto, pois avisos é que não faltam, desde a infância.
Analisando e estudando as características da criança, é possível diagnosticar boa parte dos problemas que se apresentarão para serem resolvidos durante a atual existência, até o problema da doença de Alzheimer.
Dia após dia, fase após fase o quadro do que nos espera no futuro vai ficando claro.


O mal de Alzheimer é hereditário? Pode ser transmitido?

Sim pode, mas não de forma passiva, inscrito no DNA, e sim, pelo aprendizado e pela cópia de modelos de comportamento.


Remédios resolvem?

Ajudar até que ajudam, mas resolver é impossível, ilógico e cruel, se possível fosse; pois, nem todos têm acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.
Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo, pois apenas abrandam os efeitos sem mexer nas causas.

Remédios previnem?

Claro que não; apenas adiam o inexorável.
Quanto a isso, até os cientistas mais agnósticos concordam.
Um dos mais eficazes remédios já inventados foram os grupos de apoio à terceira idade.
A convivência saudável e as atividades que possam ser feitas em grupo geram um fluxo de energia curativa.
A doença de Alzheimer, acima de tudo, é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito que se torna solitário por opção. O interesse pelos amigos é um bom remédio.
O ato de nos vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos. A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência, da criatividade e a prática da caridade.


Quer evitar tornar-se um Alzheimer?

Torne sua vida produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade com muito esforço e inteligência.
Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo que promete nos visitar cada dia mais precocemente.
Além das dúvidas que levantamos, esperamos que os interessados não se furtem ao saudável debate.

‎"O desapego é necessário para o crescimento espiritual."


E aqui fica a célebre frase de todo doente de Alzheimer:

“Quero voltar para minha casa”

Que casa seria esta?

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Quem mente pisca muito mais.

POLÍTICA

Blog de Augusto Nunes

O presidente do PT, Rui Falcão, registrou o que acha da CPI do Cachoeira num vídeo gravado nesta quarta-feira. Em apenas 1min50 de palavrório, garantiu que:

1. O senador Demóstenes Torres não deixou o DEM para antecipar-se à expulsão inevitável. Afastou-se para impedir, espertamente, que as investigações sobre seus vínculos com Carlinhos Cachoeira chegassem ao partido.

2. É fundamental neutralizar a “operação-abafa” concebida para abortar a CPI que, no momento da gravação, já fora aprovada pela aliança governista e pela oposição.

3. O nome certo da CPI do Cachoeira é “CPI do Demóstenes”.

4. Além de Demóstenes, as patifarias do delinquente goiano envolvem o governador Marconi Perillo. Não são mencionados os companheiros Protógenes Queiroz, Rubens Otoni, Olavo Noleto e Agnelo Queiroz, submersos na mesma cachoeira desde o começo da semana.

5. O PT está comprometido com a luta contra a corrupção e os corruptos. Os bandidos estão todos na oposição.

6. Os corruptores e corruptos agem com o apoio dos grandes órgãos de comunicação, em parceria com falsos moralistas e fariseus que apenas simulam apreço pelos bons costumes que os governistas preservam.

7. A CPI do Demóstenes é indispensável “para apurar esse escândalo dos autores da farsa do mensalão”.

Com sete atropelamentos da verdade em 110 segundos, Falcão alcançou um índice impressionante. Também confirmou que quem mente pisca muito mais. Gente normal pisca de 10 a 15 vezes por minuto. Ao longo da discurseira, o presidente do PT conseguiu estabelecer uma marca admirável: 63. Mais de 30 por minuto.

É um recorde. E é a prova definitiva de que o que diz um Rui Falcão tem tanto valor quanto uma promessa de Dilma, uma crítica literária assinada por Lula ou uma cédula de três reais.



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domingo, 1 de abril de 2012

INFORMAÇÕES INTERESSANTES!!!

MUITO INTERESSANTE!!!

Cinco informações úteis não divulgadas! Principalmente a QUARTA

1. Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperAr um tempão na fila.
O cartório eletrônico, já está no ar!

Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet.
Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.

Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância.
2. DIVULGUE. É IMPORTANTE: AUXÍLIO À LISTA
Telefone 102... não!
Agora é: 08002800102
Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são importantes......
NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.
SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO VERDADEIRAMENTE GRATUITO.

Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.

3. Importante: Documentos roubados - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???

Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como:
Habilitação (R$ 42,97);
Identidade (R$ 32,65);
Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11)..

Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..
4. ARTISTA FAMOSOS FICAM EM FORMA COM EXERCICIO E DIETA?

Tudo mentira, os famosos tem uma receita secreta que deixa o corpo em forma sem esforço,
porisso conseguem perder peso muito rapido.
Tem uma coluna da Globo que mostra como funciona - http://www.dicasboaforma.com/

5. MULTA DE TRANSITO : essa você não sabia

No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.
Código de Trânsito Brasileiro
Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.

DIVULGUEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL. VAMOS ACABAR COM A INDÚSTRIA DA MULTA!!!!