sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Algo de muito errado está para acontecer no Reino da Bannania.

Assisti a dois programas da jornalista Mirian Leitão.
Na primeira ela entrevista o próximo Ministro da Fazenda, sujeito corajoso que topou enfrentar a difícil tarefa de reorganizar as finanças do país. Ele me pareceu muito sincero ao confidenciar que vai ser necessário um pacote de bondade por parte do governo para daqui a dois anos a economia voltar aos trilhos. Apesar de confiante ele não demonstrou estar totalmente ciente da realidade brasileira, nem parece conhecer o governo petista comandada pela Rainha Louca.
No segundo programa a jornalista entrevistou o atual presidente do Banco Central do Brasil que está no comando da inflação por algum tempo. Esse não pode alegar ignorância da conjuntura financeira pois vem administrando o desastre por algum tempo. O grande problema é que ele afinou o economês com a linguagem política do partido que está no comando, que ele mesmo não se apercebe do descaminho que ele adotou para achar uma saída que ele prometeu desde 2012. Desta vez ele acredita que até no final de 2016 a inflação deverá retornar ao eixo da meta, ou seja antes disto a inflação não irá ceder e voltar a patamares razoáveis.
Conclusão: estamos no mato sem cachorro.


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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

ATENTADO À LÓGICA



Josias de Sousa
By JBF

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários e divulgado à imprensa na noite desta segunda-feira (15), a Petrobras testou a capacidade dos brasileiros de se transformarem em palhaços. No texto, a estatal contestou o noticiário sobre os e-mails que a ex-gerente Venina Velosa Fonseca enviou à atual presidente da Petrobras, Graça Foster, alertando-a nos últimos cinco anos para irregularidades que grassavam na companhia .
Desde 2009, Venina endereçou cinco mensagens a Graça Foster. Mas a Petrobras sustenta que quatro “não explicitaram as irregularidades”. Só no último e-mail, datado de 20 de novembro deste ano, Verina teria falado a sério sobre o que se passava. Mas era tarde. Verina “…já havia sido destituída de sua função gerencial.” De resto, as irregularidades “já haviam sido objeto de averiguação.”
O que a Petrobras repetiu, com outras palavras, foi o seguinte: Graça Foster não sabia. Desconsiderou o fato de que, a essa altura, não saber é o pecado mais gave que uma funcionária com três décadas de carreira poderia cometer. Tão grave quanto ser culpado de tudo é ser inocente de todo.
Em outubro de 2013, o Congresso realizou uma sessão especial para festejar os 60 anos da Petrobras. Em discurso, Graça Foster falou de uma estatal ficcional: “Neste momento, exatamente neste momento em que operamos a Petrobras de hoje, essa, que já produz dois milhões de barris de petróleo por dia, estamos, ao mesmo tempo, paralelamente, ao longo dos últimos dez anos, construindo uma segunda Petrobras, que ficará pronta daqui a pouco: a Petrobras de 4,2 milhões de barris de petróleo por dia.” Sabe-se agora que a Petrobras já estava podre.
“Sentimos no nosso coração o respeito que os brasileiros têm pela Petrobras”, acrescentou Graça Foster, da tribuna do Congresso. “Até aqueles que falam mal de nós nos respeitam e nos admiram. Não é possível não admirar a Petrobras pelo que ela faz e pelo que ela transforma.” Hoje, os brasileiros exclamam: ah, como são admiráveis essas pessoas que conseguem atravessar períodos extraordinários sem fazer nada de admirável!
Em abril de 2014, Graça Foster foi ao Senado para tentar prover esclarecimentos que evitassem a instalação de uma CPI da Petrobras. Àquela altura, ardia no noticiário a aquisição ruinosa da refinaria texana de Pasadena. A certa altura, a presidente da Petrobras soou assim:
“A Petrobras é uma empresa de 85 mil empregados. Não é um abismo da ética. Não podemos ser medidos por uma pessoa e as pessoas com as quais essa pessoa interage dentro da companhia. Não vivemos num abismo da ética.” Decorridos oito meses, o abismo ficou pequeno para abrigar a Petrobras. Meia dúzia de saqueadores deram aos 85 mil empregados uma péssima reputação. E Graça Foster não viu nada, não soube de nada, não fez nada…
A nova manifestação da Petrobras não será suficiente para manter Graça Foster no cargo. O excesso de inocência a converteu numa demissão esperando para acontecer. Mas, considerando-se o malabarismo verbal, o trapezismo retórico e o ilusionismo administrativo, a nota da estatal talvez tenha outro objetivo: transformar os brasileiros em palhaços involuntários.
O próximo passo decerto será a aprovação de um projeto de patrocínio à distribuição gratuita de narizes vermelhos, colarinhos folgados e sapatos grandes para a população. O único problema é que a Polícia Federal, a Procuradoria da República e o juiz Sérgio Moro não parecem dispostos a assumir o papel de ridículos voluntários.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O APEDEUTA DEVE ESTAR ENGASGADO COM AS AFIRMAÇÕES DO JANOT DO MP.

O incêndio da corrupção na Petrobras
Não foi nenhum oposicionista, nenhum representante da imprensa, nenhum defensor de golpe, mas o procurador-geral da República Rodrigo Janot que disse ontem, com todas as letras, que a corrupção devasta a Petrobras como um grande incêndio e sua diretoria deve ser substituída.
"Corruptos e corruptores precisam conhecer o cárcere e devolver ganhos espúrios que engordaram suas contas às custas da esqualidez do Tesouro Nacional e do bem-estar do povo", afirmou Janot.
Ninguém da oposição disse, mas o próprio responsável por anos pela Controladoria Geral da União, Jorge Hage, que as estatais brasileiras não estão sob controle dos órgãos de fiscalização. Essa falha, inclusive, foi um dos motivos de seu pedido de demissão.
"É preciso trazer as estatais para o foco do controle porque atualmente elas têm sistema de licitações próprio, no caso da Petrobrás, não utilizam o sistema corporativo do governo, o que faz com que fique fora do alcance dessas atividades", disse.
Não foi nenhum antipetista militante, mas o próprio juiz representante pela operação Lava-Jato, Sérgio Moro, quem afirmou que o esquema de desvios pode ir além da Petrobras.
"Embora a investigação deva ser aprofundada quanto a este fato, é perturbadora a apreensão desta tabela nas mãos de Alberto Youssef, sugerindo que o esquema criminoso de fraude à licitação, sobrepreço e propina vai muito além da Petrobras", disse, com base na lista de 750 obras pública apreendidas com o doleiro Youssef.
Não foi nenhum economista antipático ao petismo, mas os próprios acionistas da Petrobras nos EUA que entraram na justiça contra a empresa por perdas elevadas devido a contaminação da empresa pela corrupção. A lama foi escondida dos investidores.
Segundo um dos advogados, a Petrobras "falhou em expor um alto nível de corrupção na companhia, incluindo um esquema multibilionário de propina e lavagem de dinheiro”, além de ter superfaturado equipamentos e propriedades em suas demonstrações financeiras. (O Globo)
Não é nenhum pessimista de plantão, mas fontes do próprio governo que afirmam que houve redução de bilhões em investimentos na estatal devido ao processo de corrupção.
Não foi nenhum oposicionista mal-intencionado, mas 68% da população brasileira que acha que a presidente Dilma Rousseff tem responsabilidade sobre o desvio na Petrobras.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Agora o buraco é mais embaixo, ou quem está cobrando são os acionistas americanos!!!


EXCESSO DE INOCÊNCIA
Josias de Sousa
BY JBF


Dilma Rousseff irritou-se com a sugestão do procurador-geral Rodrigo Janot de que o governo deveria promover as “reformulações cabíveis” na Petrobras, inclusive “a substituição de sua diretoria.” A presidente ordenou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que convocasse os jornalistas.
Após cobrir de elogios a presidente da Petrobras, Graça Foster, o doutor Cardozo pontificou: “A posição do governo é de que não há nenhuma razão objetiva para que os atuais gestores da Petrobras sejam afastados do comando da empresa.” Erro. A ficha de Dilma Rousseff ainda não caiu, mas seu (des)governo fez de Graça Foster uma demissão inevitável, esperando para acontecer.
A presidente da Petrobras é uma senhora austera. Dilma enxerga nela uma honestidade incrível. E a plateia, impressionada com a petrorroubalheira, passou a ver em Graça Foster uma inocência inacreditável. Incrível e inacreditável são palavras da mesma família. Mas têm significados distintos.
A honestidade de Graça é incrível porque é difícil de acreditar que, no meio de tanta lama, ainda é possível encontrar algo tão bom quanto uma reputação inatacável. Sua inocência é inacreditável porque não dá para acreditar que uma mulher como Graça, que dedicou a vida à Petrobras, que ocupa postos de direção desde Lula, é ingênua a ponto de se transformar em mais uma nefasta ilustração do lema “eu não sabia”.
Não adianta brigar com o inevitável. Diante de um pé d’água, a primeira coisa a fazer é encontrar um guardachuva. A segunda, é abrir o guardachuva. A terceira, é tentar se molhar o mínimo possível. Alcançada por um temporal, Graça Foster está ensopada. Ela até dispunha de guardachuva. Mas teve de usá-lo para proteger Dilma.
Você deve se lembrar: a sujeira da Petrobras começou a vazar pelas bordas do tapete depois que Dilma, numa nota redigida de próprio punho, afirmou que teria reprovado a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, se não lhe tivessem sonegado informações vitais sobre o negócio. Desde então, Graça Foster perambula pelo noticiário como um exemplo de administradora inocente, usando sua respeitabilidade e sua boa reputação para justificar o injustificável.
As arcas da Petrobras vinham sendo violadas pelo PT, PMDB e PP desde Lula. Dilma, que foi ministra de Minas e Energia, presidente do Conselho de Administração da estatal, chefe da Casa Civil e mãe do PAC fingiu-se de cega e enrolou-se na bandeira da ética. E não soube de nada! Este é um governo que arrenda a Petrobras à tesouraria clandestina dos partidos e à caixa registradora cartelizada das empreiteiras corruptoras. Mas é Graça Foster quem coloca a boa estampa a serviço da preservação do disfarce.
O Brasil conhecia pouco a diretora de Gás e Energia que Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Nestor Cerveró chamavam de colega até fevereiro de 2012, quando Dilma a nomeou presidente da Petrobras. Mas o destino da Graça Foster de 2014 não é estranho ao país. Ela construiu uma carreira notável para acabar como uma marionete que não consegue demitir o apadrinhado que Renan Calheiros acomodou no comando da Transpetro.
As circunstâncias fizeram de Graça Foster administradora de um caos que, até prova em contrário, ela não ajudou a causar. Mas o excesso de inocência, por inacreditável, acabou grudando na presidente da Petrobras não a estampa de uma gestora eficiente, mas a aparência de uma espécie de virgem de Sodoma e Gomorra.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

ASTÚCIA FEMININA.



Os gregos diziam que as mulheres tinham algo que eles invejavam: a astúcia.
Qualquer coisa que você der a uma mulher, ela vai fazer algo fabuloso.
Dê um espermatozoide e ela vai lhe dar um filho...
Dê uma casa e ela vai lhe dar um lar...
Dê alimentos e ela vai lhe dar uma refeição deliciosa ou uma cozinha em frangalhos...
Dê um sorriso e ela vai dar o seu coração e duas algemas...
A mulher multiplica e amplia o que você dá...
Então, se você lhe der problemas... prepare-se!!!

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

CHANTAGEM OU CHANTAGEM NUNCA VISTA NESTE PAÍS!!!




 

O governo federal publicou um Decreto em Edição Extra de sexta-feira (28) do “Diário Oficial da União” que autoriza a liberação de mais R$ 444 milhões para o pagamento de emendas parlamentares, verbas usadas por deputados e senadores para bancar obras em seus redutos eleitorais.

O texto, porém, condiciona explicitamente a ampliação do repasse à aprovação pelo Congresso do projeto de lei que derruba a meta fiscal e permite ao governo fechar as contas públicas de 2014 sem a obrigação de cumprir o superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública).

A isso se dá o nome de Chantagem Explicita Oficial, oriunda do governo, como nunca houve outro antes neste país, desde o seu descobrimento.

Atentem pra este detalhe: está publicado no Diário Oficial da União, órgão oficial da República Federativa do Brasil e não dá para desmentir.

Oremos!