terça-feira, 11 de novembro de 2014

OS QUATRO ACORDOS PARA A VIDA CONFORME OS TOLTECAS*.

BY Conceição Trucom
* Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida.

Na década de 1970, um médico cirurgião, descendente dos Toltecas, Don Miguel Ruiz, escreveu um livro contando os quatro ensinamentos fundamentais desta sabedoria que permaneceu escondida dos espanhóis. São eles:
1. Seja impecável com sua palavra. Fale com integridade. Evite usar a palavra para falar contra você mesmo ou para comentar sobre os outros. Use o poder da sua palavra na direção da verdade e do amor.
2. Não leve nada para o lado pessoal. Nada que os outros façam é por sua causa. O que os outros dizem e fazem é a projeção de sua própria realidade, do seu próprio sonho. Quando você está imune às opiniões e ações dos outros, não será vítima de sofrimentos desnecessários.
3. Não faça suposições. Encontre coragem para expressar e perguntar aquilo que realmente deseja. Comunique-se o mais claramente possível e evitará mal entendidos, tristeza e drama. Investir neste compromisso transformará completamente sua vida.
4. Sempre faça o máximo que pode. Seu melhor pode mudar de momento a momento; será diferente estando você saudável, ou doente. Em quaisquer circunstâncias, faça seu melhor, e evitará autojulgamento, auto-abuso e arrependimento.
Na verdade, são acordos com a vida, conosco mesmo! Assumamos, sem medo, os quatro compromissos e transformaremos nossa vida em uma nova experiência de liberdade, felicidade e amor!
(*) Povo nômade que habitou o México no século IX
Não deixe de ler: Os quatro Compromissos - O livro da Filosofia Tolteca - Um guia prático para a liberdade pessoal - Don Miguel Ruiz - Editora Best Seller

QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDÊNCIA....


 

Miguel Henrique Hotero, jornalista venezuelano  vê nos planos de controle de imprensa  do Brasil o mesmo padrão do chavismo e diz que manter os pobres dependentes é ruinoso, mas essencial ao populismo autoritário.

“Nossa experiência  mostra que, cada vez que publicamos algo que envolve corrupção ou algum desastre administrativo, nunca nos desmentem. A reação quase sempre é a de desqualificar o veículo, e não a de negar a informação.”

Publicada pela Revista Veja – 05/11/2014

 

 

sábado, 8 de novembro de 2014

SIMÃO PEDRO CEFAS




"Vindo Jesus à região da Cesaréia de Filipe, perguntou aos seus discípulos, dizendo: 'Quem os homens dizem que é o Filho do Homem? ' Eles disseram: 'Uns dizem que é João Batista; outros Elias; e outros ainda, Jeremias ou algum dos profetas'" (Mateus vv.13-14).

"E disse-lhes: 'E vós? Quem dizeis que eu sou?'" (v.15).

"Respondendo Simão Pedro, disse: 'Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo'" (v.17).

"Então Jesus lhe respondeu: 'Bem-aventurado és, Simão, filho de Jonas, porque isto não te foi revelado pela carne ou pelo sangue, mas por meu Pai que está nos céus'" (v.18).

"'E eu também te digo: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; e as portas do Hades não prevalecerão contra ela'" (v.19).

No Livro Boa Nova (Humberto de Campos/Chico Xavier) capitulo 21, está grafado:

“Aproximando-se o termo de sua passagem pelos caminhos da Terra, reuniu Jesus os dozes discípulos, com o fim de lhes consolidar nos coações os santificados princípios de sua doutrina de redenção.”

“Naquele crepúsculo de ouro, por feliz coincidência, todos se achavam em Cesaréia de Filipe, onde a paisagem maravilhosa descansava sob as bênçãos do céu”.

“Jesus fitou serenamente os companheiros e, ao cabo de longa conversação, em que lhes falara confidencialmente dos serviços grandiosos do futuro, perguntou com afetuoso interesse:”

“- E que dizem os homens a meu respeito? De alguma sorte terão compreendido a substancia de minhas pregações?!”...

...

“Jesus escutou-lhes as observações com o habitual carinho e inquiriu:”

“- Os homens se dividem nas suas opiniões; mas, vós os que tendes comungado comigo a todos os instantes, quem dizeis que eu sou?”

“Certa perplexidade abalou a pequena assembleia: Simão Pedro, porém, deixando perceber que estava impulsionado por uma energia superior, exclamou, comovidamente:”

-“Tu és o Cristo, o Salvador, o Filho de Deus Vivo.”

- “Bem aventurado sejas tu, Simão – disse-lhe Jesus, envolvendo-o num amoroso sorriso -, porque não foi a carne que te revelou estas verdades, mas meu Pai que está nos céus. Neste momento, entregaste a Deus o coração e falaste a sua voz. Bendito sejas, pois começas a edificar no espírito a fonte da fé viva. Sobre essa fé, edificarei a minha doutrina de paz e esperança, porque contra ela jamais prevalecerão  os enganos desastrosos do mundo.” 

 Diferentemente do posicionamento da Igreja Católica que traduz: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.” para justificar o nome – “CEFAS” que se traduz do grego – pedra/pedreira/pedregoso. Contudo Jesus está usando a língua “Aramaico” onde Simão é “Shimon” relacionado a “cura”. E Humberto de Campos anota que Jesus em seguida afirma: “Neste momento, entregaste a Deus o coração e falaste a sua voz. Bendito sejas, pois começas a edificar no espírito a fonte da fé viva. Sobre essa fé, edificarei a minha doutrina de paz e esperança, porque contra ela jamais prevalecerão  os enganos desastrosos do mundo.”

Assim Luis Fernando Perez, traduzindo o pensamento católico, afirma: “Reflitamos agora por um instante sobre o contexto em que o Senhor diz estas palavras. Simão acaba de declarar quem é Jesus. Cabe agora a Jesus nos dizer quem é o Apóstolo. Já não o chama de Simão, mas de Pedro. Simão havia dito a Jesus: "Tu és Cristo"; e Cristo responde a Simão: "E tu és Pedro". Da mesma forma como não podemos separar o nome de Cristo e seu significado da pessoa de Jesus, também não podemos separar o nome de Pedro e seu significado da pessoa de Simão. Jesus é o Messias e Simão é a Pedra. E é justamente nesse contexto que Cristo diz: "e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja". Quem é o Cristo? Jesus, Jesus Cristo. Quem é a pedra sobre a qual Jesus edifica a sua Igreja? A quem foi dado o nome de pedra? A Simão, Pedro”.

Continua Luis Fernando Perez: “Muito se tem especulado sobre isto: a pedra é o próprio Pedro ou a sua declaração de fé acerca de Cristo? Pelo contexto verificamos que os versículos estão falando de PESSOAS, não de ideias. Trata-se de saber quem é Jesus e de saber quem Jesus diz que Simão é. Uma vez determinado quem é Jesus e quem é Pedro, Jesus edifica a sua Igreja. E nem a Igreja se edifica sem a verdade acerca de Cristo (declarada por Pedro), nem a Igreja se edifica sem a verdade acerca de Pedro (declarada por Cristo)”.

“E é essa Igreja, a verdadeira, a que conhece e confessa quem é Cristo e quem é Pedro, aquela sobre a qual não prevalecerão as portas do Hades [=morte]!” - Escrito por Luis Fernando Pérez.

Essa é a posição da Igreja Católica expressa em:  http://www.civitasdei.org/cefas.html. Tradução do Veritatis Splendor por Carlos Martins Nabeto.

Ao assinalar sua posição o autor atribui ao momento a discussão sobre “personalidades”, não de ideias para afastar a ideia de filosofia. Esquece o autor que apesar do diálogo estar descrito praticamente no início do Evangelho do Cristo, Mateus 16 e o termo da passagem de Jesus na Terra está em Mateus 27, o Mestre já estava sondando os seus discípulos “com o fim de lhes consolidar nos corações os santificados princípios de sua doutrina de redenção”. Isso é filosofia, isso é discussão de ideias sim.

Jesus promete o Consolador que iria repor a verdade: “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito. Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
João 14:26-27.

Ora, Jesus conhecia o intimo de seus seguidores, a tal ponto que preveniu que pediria ao Pai que mandasse outro conselheiro para repor todos os seus ensinamentos além de adequar sua orientação. Se sobre a “pedra” Ele instituísse sua doutrina não haveria de prever a deturpação de tantos ensinos. Na verdade Jesus estava prevendo que muito haveria de se aprender pois: “Bendito sejas, pois começas a edificar no espírito a fonte da fé viva. Sobre essa fé, edificarei a minha doutrina de paz e esperança, porque contra ela jamais prevalecerão  os enganos desastrosos do mundo.”   

Oremos!

 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

HERANÇA MALDITA



O escritor maranhense Ferreira Gullar é articulista da Folha aos domingos. Neste último ele escreveu sobre a Herança Maldita que a Rainha Louca está deixando para ela mesma. Vale a pena acessar   o link:
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ferreiragullar/2014/11/1541494-heranca-maldita.shtml


Boa leitura.

sábado, 1 de novembro de 2014

O FACISMO DO CORONEL APEDEUTA


 

O Fascismo e seu coronel

By “O LIBERAL” – 01/11/2014 - MARIO RIBEIRO

Neste espaço privilegiado de O LIBERAL, venho alertando para o fato de que, desde 2005 até hoje,

a agenda eleitoral tem gerado uma série de erros na conduta da política econômica do Governo Federal.

Tem prevalecido a tese do “depois da eleição a gente ajeita”. Bom, deu no que deu. Aliás, que me perdoem os áulicos, mas bem pior do que o estrago da economia é o desmonte da democracia.

O comando da economia política do fascismo que quer governar o Brasil mostrou a cara nas eleições

para Presidente da República neste ano infeliz de 2014, prestes a acabar com qualquer esperança. O que esperar de uma presidente que cultiva a mentira como dádiva pessoal?

Para onde quer que se olhe, fica claro que o desempenho econômico do Brasil nos últimos quatro anos

tem piorado consistentemente, deterioração que dá sinais de ter se agravado a partir do ano passado.

O crescimento médio do país de 2011 a 2014, por exemplo, deve ficar ao redor de 1,6% ao ano, mas cadente, reduzido para quase zero neste ano. Já a inflação média superará 6%, acelerando para 6,5% em 2014, o pior resultado desde 2011.

O déficit externo provavelmente atingirá o equivalente a 3,0% do PIB no período, e também crescente, devendo chegar a 3,7% do PIB no final deste ano.

A dívida bruta do governo, que havia sido reduzida para pouco mais de 50% do PIB em 2010, já se

encontra em 60% do PIB, refletindo o descaso com as contas públicas. O superávit primário (livre da contabilidade criativa), que ficara em 2% do PIB entre 2007 e 2010, caiu para menos 1% do PIB ao longo deste mandato presidencial e deve registrar em 2014 o primeiro resultado negativo desde 1997.

Por fim, mesmo quando se trata do emprego, cantado em prosa e verso como o grande mérito do

atual governo, a degradação é visível: a criação de vagas formais na economia caiu de 130 mil/mês no

mandato anterior para 86 mil/mês no atual.

Da mesma forma, a Pesquisa Mensal do Emprego, que captura também o emprego informal,

aponta crescimento médio da ocupação de 0,8% ao ano entre dezembro de 2010 e setembro de 2014

(e ao redor de zero este ano) ante mais de 2,5% ao ano nos quatro anos anteriores.

A deterioração moral dos líderes do petismo (Nota: faço uma clara diferença entre o PT, seus eleitores

e a sua degeneração doentia que chamo de “petismo”. Nem todos os simpatizantes do Partido dos Trabalhadores sofrem da patologia do “petismo”. (Por enquanto esse “pathos” pertence ao Coronel Luis Inácio e a sua protégée, a cidadã Dilma) deteriorou as finanças públicas, que, “como nunca antes na história deste país” (citando o Coronel) foi tratado como “cosa nostra”. Pois bem, o setor público não financeiro registrou, em setembro, déficit de R$ 25,491bilhões em suas contas primárias, o pior resultado deste 1994. Em agosto, o déficit foi de R$ 14,460 bilhões.

Com isso, o setor público tem déficit pelo quinto mês seguido, algo inédito na série do BC.

Fica desses números a imagem de quatro anos tristes, culminando com um desempenho lamentável

em 2014. Ainda assim não há a menor indicação de que o governo pretenda alterar os rumos da política

econômica. Pelo contrário, o petismo pretende dobrar a aposta.

Com a mesma cara dura com que, pela televisão, invadia as nossas casas, a cidadã Dilma fala em

“ajustes pontuais”, como se o problema fosse localizado e pudesse ser resolvido por mais uma rodada

de bom gerenciamento. Não existe economista que possa ocupar cargo de Ministro da Fazenda e consiga

por em ordem a nossa economia. A razão? Simples, o petismo jamais permitiria.

 

 

Mário Ramos Ribeiro é doutor em Economia pela USP, docente da UFPA, presidente da Fundação

Amazônia Paraense de Amparo à Pesquisa - Fapespa.

E-mail: mramosribeiro@uol.com.br