DÍVIDA EXTERNA = é como uma dívida que você deve para bancos e outras pessoas...
DÍVIDA INTERNA = é como uma dívida que você deve para sua mãe, pai ou parente...
Quando LULA assumiu o Brasil, em 2002, os montantes eram:
* dívida externa 212 Bilhões
* dívida interna 640 Bilhões
* Total de dívidas: 852 Bilhões
Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa. E é verdade.
Só que ele não explicou que, para pagar a externa, ele aumentou a interna:
Em 2007, no governo Lula:
* Dívida Externa = 0
* Dívida Interna = 1 Trilhão e 400 Bilhões
* Total de dívidas = 1 Trilhão e 400 Bilhões
Ou seja, a dívida externa foi paga, mas a dívida interna mais do que dobrou.
Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada.
Sabe por quê?
Porque ela voltou.
Em 2010:
* Dívida Externa= 240 Bilhões
* Dívida Interna = 1 Trilhão e 650 Bilhões
* Total de dívidas = 1 Trilhão e 890 Bilhões
Ou seja, a dívida do Brasil aumentou em 1 Trilhão no governo LULA.
Daí é que vem o dinheiro que o Lula está gastando no PAC, bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura, bolsa para presos, dentre outras bolsas...
Não é com dinheiro de crescimento; é com dinheiro de ENDIVIDAMENTO.
Compreenderam?
Ou ainda acham que Lula é mágico? Ou que FHC deixou um caminhão de dólares pro Lula gastar?
Quer mais detalhes sobre dívida interna e externa do Brasil?
Acesse:
http://www.sonoticias.com.br/opiniao/2/100677/divida-interna-perigo-a-vista
Dívida Interna: perigo à vista
Autor: Waldir Serafim
A dívida interna do Brasil, que montava R$ 892,4 bilhões quando Lula assumiu o governo em 2003, atingiu em 2009 o montante de R$ 1,40 trilhão de reais e, segundo limites definidos pelo próprio governo, poderá fechar 2010 em R$ 1,73 trilhão de reais, quase o dobro. Crescimento de 94% em oito anos de governo.
Para 2010, segundo Plano Nacional de Financiamento do Tesouro Nacional, a necessidade bruta de financiamento para a dívida interna será de R$ 359,7 bilhões (12% do PIB), sendo R$ 280,0 bilhões para amortização do principal vencível em 2010 e R$ 79,7 bilhões somente para pagamento dos juros (economistas independentes estimam que a conta de juros passará de R$ 160,0 bilhões em 2010). Ou seja, mais uma vez, o governo, além de não amortizar um centavo da dívida principal, também não vai pagar os juros. Vai ter que rolar o principal e juros. E a dívida vai aumentar.
A dívida interna tem três origens: as despesas do governo no atendimento de suas funções típicas, quais sejam, os gastos com saúde, educação, segurança, investimentos diversos em infraestrutura, etc..
Quando esses gastos são maiores que a arrecadação tributária, o que é recorrente no Brasil, cria-se um déficit operacional que, como acontece em qualquer empresa ou família, terá que ser coberto por empréstimos, os quais o governo toma junto aos bancos, já que está proibido, constitucionalmente, de emitir dinheiro para cobrir déficits fiscais, como era feito no passado.
A segunda origem são os gastos com os juros da dívida. Sendo esses muito elevados no Brasil, paga-se um montante muito alto com juros e os que não são pagos é capitalizado, aumentando ainda mais o montante da dívida.
A terceira causa decorre da política monetária e cambial do governo: para atrair capitais externos ou mesmo para vender os títulos da dívida pública, o governo paga altas taxas de juros, bem maior do que a paga no exterior, e com isso o giro da dívida também fica muito alto.
A gestão das finanças de um governo assemelha-se, em grande parte, a de uma família.
Quando se faz um empréstimo para comprar uma casa para sua moradia, desde que as prestações mensais caibam no seu orçamento familiar, é visto como uma atitude sensata. Além de usufruir do conforto e segurança de uma casa própria, o que é um sonho de toda família, depois de quitado o empréstimo restará o imóvel.
No entanto, se uma família perdulária usa dinheiro do cheque especial para fazer uma festa, por exemplo, está, como se diz na linguagem popular, almoçando o jantar. Passado o momento de euforia, além de boas lembranças, só vão ficar dívidas, e muito pesadelo, nada mais.
No caso, o Brasil está mais assemelhado ao da família perdulária: gastamos demais, irresponsavelmente, e entramos no cheque especial. Estamos pagando caro por isso.
Como o governo não está conseguindo pagar a dívida no seu vencimento, e nem mesmo os juros, ao recorrer aos bancos para refinanciar seus papagaios, está tendo de pagar um “spread” (diferença entre a taxa básica de juros, Selic, e os juros efetivamente pagos) cada vez mais alto (em 2008 no auge da crise, o governo chegou a pagar um “spread” de 3,5% além da Selic). E isso, além de aumentar os encargos da dívida, é um entrave para a queda dos juros, por parte do Banco Central.
O governo tornou-se refém dos bancos: precisa de dinheiro para rolar sua dívida e está sendo coagido a pagar juros cada vez mais altos (veja os lucros dos bancos registrados em seus balanços).
Em 2009, em razão das altas taxas de juros pagas, o montante da dívida cresceu 7,16% em relação ao ano anterior, mesmo o PIB não registrando qualquer crescimento.
O problema da dívida interna não é somente o seu montante, que já está escapando do controle, mas sim qual o destino que estamos dando a esses recursos.
Como no caso da família que pegou empréstimo para comprar uma casa própria, se o governo pega dinheiro emprestado para aplicar em uma obra importante: estrada, usina hidroelétrica, etc. é defensável. É perfeitamente justificável que se transfira para as gerações futuras parte do compromisso assumido para a construção de obras que trarão benefício também no futuro.
Mas não é isso que está acontecendo no Brasil. O governo está gastando muito e mal. Tal qual a família perdulária, estamos fazendo festas não obras. Estamos deixando para nossos filhos e netos apenas dívidas, sem nenhum benefício a usufruir.
Deixo para o prezado leitor, se quiser, elencar as obras que serão deixadas por esse governo.
Não tenho bola de cristal para adivinhar quem vai ser o próximo presidente da República: se vai ser ele ou ela, mas posso, com segurança, afirmar, que seja quem for o eleito vai ter que pisar no freio, logo no início do governo. Vai ter que arrumar a casa.
Waldir Serafim é economista em Mato Grosso
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
UM REGUFFE SÓ FAZ VERÃO????
Reproduzo post de Octavio Pessoa publicado no blog dele, cuja leitura e seguimento eu recomendo.
UM REGUFFE SÓ NÃO FAZ VERÃO
Octavio Pessoa
Se “Uma andorinha só não faz verão”, um Reguffe só também terá dificuldade de fazê-lo. Quem é ANTONIO José Machado REGUFFE?
É um jornalista e economista nascido no Rio de Janeiro e criado em Brasília que se elegeu deputado federal pelo Distrito Federal, nas últimas eleições, com uma votação proporcionalmente considerada, maior que o palhaço Tiririca. Sim, o eleitorado de Brasília é muito menor que o do estado de São Paulo. De cada cinco votos dos brasilienses, um foi para Reguffe. Ele obteve duzentos e sessenta e seis mil e quatrocentos e sessenta e cinco votos, o equivalente a quase dezenove por cento do eleitorado do Distrito Federal.
Qual o segredo para essa façanha? A coerência entre o discurso e a prática, durante seu mandato de deputado distrital, conquistado em 2006. Deputado distrital é o equivalente, no Distrito Federal, aos deputados estaduais, nos estados.
Ou seja, o deputado Reguffe está concluindo seu primeiro mandato de deputado distrital e no próximo ano, assumirá uma cadeira na Câmara dos Deputados. O que Regufffe se propôs a fazer e o fez, nos quase quatro anos, na Câmara Legislativa de Brasília?
Primeiro, abriu mão dos décimo quarto e do décimo quinto salários, prerrogativa dos deputados, para igualar-se a todos os trabalhadores que ganham apenas treze salários; eliminou 14 vagas de assessores e diminuiu a ajuda de custo de seu gabinete. Com isso, economizou aos cofres públicos mais de R$ 53 mil por mês, num total de R$ 3 milhões, nos quatro anos de mandato. Dinheiro que poderia ser empregado em educação, saúde, segurança pública, e não, por exemplo, para os deputados distritais terem assessores em excesso.
Com desprendimento sincero, Reguffe não é nenhum milionário, o deputado ficou à vontade para aprovar projetos de lei sintonizados com os interesses da cidadania e de rejeitar aqueles que não consultam os interesses públicos, independentemente de terem sido apresentados pelo governo ou pela oposição.
E graças a essa rara independência, viu serem aprovados projetos de lei de sua autoria como o que concede bônus-desconto de 20%, ao consumidor que reduz seu consumo de água, tomando como base o consumo do mês do ano anterior. Projeto esse, que está sendo copiado por várias assembléias legislativas, em todo Brasil. Aprovou também, o que incentiva o uso de bicicleta, obrigando a instalação de bicicletários nos centros comerciais e bancos. O parlamentar formulou ainda, várias denúncias, exercendo efetivamente o papel de fiscal da aplicação dos recursos públicos, que todo parlamentar deveria exercer.
Nas últimas eleições, Reguffe votou no primeiro turno em Marina Silva. No segundo, não apoiou nem Serra nem Dilma, por não se sentir representado seja pelo PT ou pelo PSDB, sendo o partido a que é filiado, o Partido Democrático Trabalhista- PDT, da base de sustentação do governo federal, para onde foi levado por Cristóvam Buarque.
Nas eleições de Brasília, Reguffe apoiou Agnelo Queiroz para o governo. Fez isso porque considera que Roriz já governou a cidade por 14 anos e já demonstrou sobejamente a que ele veio. E Agnelo representa um novo caminho, outra alternativa para Brasília, apesar de, pelo gosto de Reguffe, Brasília merecer algo diferente do PT e de Roriz.
A fórmula é essa. Coerência entre a ação e discurso de campanha. No exercício de seu mandato de deputado distrital, Reguffe foi coerente com seu discurso, o que explica seu sucesso na disputa à Câmara dos Deputados.
Para o novo deputado federal, a discussão de uma reforma política, no Congresso Nacional, é urgente e necessária. “Este país precisa de uma reforma política profunda e urgente. As pessoas hoje não se consideram representadas pela classe política e há um poço que separa representantes de representados. Nós vivemos em um Estado Democrático de direito, mas não vivemos em um Estado Democrático de fato. Há uma crise na nossa democracia representativa que é culpa dos personagens, dos desvios éticos inaceitáveis, e também, culpa do sistema”, diz o deputado que resume sua proposta em cinco pontos.
O primeiro é o fim da reeleição para cargos executivos e a proibição de mais de uma única reeleição para cargos legislativos. É preciso oxigenar a política constantemente, quebrar vícios e renovar a política de uma forma constante, afirma ele.
Segundo, a instituição do voto facultativo no Brasil, vale dizer, e o fim do voto obrigatório. O resultado do voto obrigatório, para Reguffe, é o Tiririca. Com o voto facultativo, os Tiriricas não seriam eleitos. Além do que, como é sabido, o voto obrigatório dá margem a todo tipo de influência do poder econômico. É preciso trazer mais consciência ao gesto de votar.
Terceiro, o voto distrital. Para Reguffe, hoje há uma distância enorme entre representantes e representados, “e precisamos diminuir esta distância. A política tem de se tornar mais acessível”.
Voto distrital é aquele em que a circunscrição eleitoral é dividida em diversos distritos e o parlamentar representa os interesses de determinado distrito, tornando-se mais fácil o controle da ação parlamentar por seus eleitores. Trata-se de um sistema presente em diversos países europeus e no Chile.
Neste ponto, referindo-se às campanhas em Brasília, diz o parlamentar, “os candidatos têm de fazer campanha no Distrito Federal todo, tornando-se muito caro. Se diminuir a área geográfica, você acaba barateando a campanha”
Quarto ponto, instituição de um sistema de revogabilidade de mandatos parlamentares. Pela idéia de Reguffe, o candidato teria que registrar suas propostas de campanha junto ao respectivo TRE ou TSE, que registraria em seu site, os compromissos de cada candidato. Uma vez eleito, qualquer eleitor, tendo ou não votado no parlamentar, poderia pedir, na Justiça, de volta o mandato de quem descumprisse qualquer um dos compromissos de campanha.
O último ponto da proposta de Reguffe é a proibição de doações privadas, com o financiamento das campanhas feito exclusivamente pelo fundo de financiamento das campanhas eleitorais. Sendo esse fundo diferente do proposto no projeto de lei que hoje tramita no Congresso Nacional. Em linhas gerais, pela proposta Reguffe, o TSE e os TREs fariam uma licitação para a contratação de gráfica e produtora que imprimiriam e gravariam o material de divulgação de todos os candidatos, com os mesmos tamanho, quantidade e formato, permitindo assim, igualdade de condições entre os disputantes das eleições. “Hoje há uma promiscuidade enorme entre público e privado”, diz ele, “e esta nova regra daria uma chance maior de uma pessoa digna disputar uma eleição, em condições menos desiguais”.
Este é o resumo das idéias do deputado distrital e deputado federal eleito, Antonio Reguffe. O bom senso do leitor é suficiente para o juízo de valor dessas propostas.
Repercuto aqui, é o que poucos canais jornalísticos – televisivos, radiofônicos ou impressos - tiveram coragem de trazer a público: o “novo” que emergiu nessa última campanha eleitoral.
E o novo incomoda. A reação dos pares de Reguffe na Câmara Legislativa do Distrito Federal, até onde sei, não foi pequena nem episódica. Foi contundente e constante. No início, as vivandeiras do “não vai dar certo” ou do “o que é que esse rapaz está querendo?” tentaram confundir, perante a opinião pública, a postura ética, honesta e acima de tudo, inovadora de Reguffe, procurando igualá-lo a Collor de Mello, caçador de marajás.
Não colou. Pelo contrário. Quando veio à tona o suprassumo da podridão do sistema encastelado nos poderes constituídos do Distrito Federal - o escândalo do mensalão da Câmara Distrital de Brasília, que levou à prisão o governador Arruda e a quadrilha que o rodeava, formada inclusive por parlamentes - Reguffe não só passou ao largo de qualquer acusação, como influiu desde o início do processo e sua postura foi decisiva, para que tudo não terminasse em pizza, ainda que solução dada ao episódio, não tenha sido a desejada por Reguffe.
O embate estabelecido ainda na Câmara Legislativa do Distrito Federal é a velha disputa entre a criatividade e a mediocridade, em que a mediocridade não precisa articular-se deliberadamente, porque ela já é naturalmente articulada contra o novo, quase sempre solitário. É o medo dos medíocres se perder privilégios e favores, conquistados à socapa, nas sombras e desvãos dos sistemas podres, porque sabem que às claras não sobrevivem.
Exerço aqui, meu papel cidadão de compartilhar informações sonegadas solenemente pelos canais de comunicação de maior audiência, por motivos óbvios. Trago as teses reguffianas para discussão, convocando meus leitores à reflexão sobre elas. Quiçá as aprimoramos e as enriquecemos, concorrendo assim, para a tão sonhada mudança das regras atuais que forçam as pessoas dignas, ainda que vocacionadas para a vida pública, a fugir do “mundo da política”, certas da sordidez que prevalece nesse mundo, em que prevalecem os mentecaptas, com as honrosas e felizes exceções.
Por último, externo minha angústia diante desse quadro e manifesto minha aspiração por que outros Reguffes surjam na vida nacional, para vislumbrarmos um futuro mais justo, fraterno, humanístico e sustentável, para as futuras gerações.
Reguffe é, a meu ver, a andorinha do adágio popular, que precisa com urgência, de outras andorinhas para que o verão possa ser profícuo.
OCTAVIO PESSOA – advogado, jornalista e auditor federal de controle externo
E-mail: octavio.pessoa.ferreira@gmail.com
UM REGUFFE SÓ NÃO FAZ VERÃO
Octavio Pessoa
Se “Uma andorinha só não faz verão”, um Reguffe só também terá dificuldade de fazê-lo. Quem é ANTONIO José Machado REGUFFE?
É um jornalista e economista nascido no Rio de Janeiro e criado em Brasília que se elegeu deputado federal pelo Distrito Federal, nas últimas eleições, com uma votação proporcionalmente considerada, maior que o palhaço Tiririca. Sim, o eleitorado de Brasília é muito menor que o do estado de São Paulo. De cada cinco votos dos brasilienses, um foi para Reguffe. Ele obteve duzentos e sessenta e seis mil e quatrocentos e sessenta e cinco votos, o equivalente a quase dezenove por cento do eleitorado do Distrito Federal.
Qual o segredo para essa façanha? A coerência entre o discurso e a prática, durante seu mandato de deputado distrital, conquistado em 2006. Deputado distrital é o equivalente, no Distrito Federal, aos deputados estaduais, nos estados.
Ou seja, o deputado Reguffe está concluindo seu primeiro mandato de deputado distrital e no próximo ano, assumirá uma cadeira na Câmara dos Deputados. O que Regufffe se propôs a fazer e o fez, nos quase quatro anos, na Câmara Legislativa de Brasília?
Primeiro, abriu mão dos décimo quarto e do décimo quinto salários, prerrogativa dos deputados, para igualar-se a todos os trabalhadores que ganham apenas treze salários; eliminou 14 vagas de assessores e diminuiu a ajuda de custo de seu gabinete. Com isso, economizou aos cofres públicos mais de R$ 53 mil por mês, num total de R$ 3 milhões, nos quatro anos de mandato. Dinheiro que poderia ser empregado em educação, saúde, segurança pública, e não, por exemplo, para os deputados distritais terem assessores em excesso.
Com desprendimento sincero, Reguffe não é nenhum milionário, o deputado ficou à vontade para aprovar projetos de lei sintonizados com os interesses da cidadania e de rejeitar aqueles que não consultam os interesses públicos, independentemente de terem sido apresentados pelo governo ou pela oposição.
E graças a essa rara independência, viu serem aprovados projetos de lei de sua autoria como o que concede bônus-desconto de 20%, ao consumidor que reduz seu consumo de água, tomando como base o consumo do mês do ano anterior. Projeto esse, que está sendo copiado por várias assembléias legislativas, em todo Brasil. Aprovou também, o que incentiva o uso de bicicleta, obrigando a instalação de bicicletários nos centros comerciais e bancos. O parlamentar formulou ainda, várias denúncias, exercendo efetivamente o papel de fiscal da aplicação dos recursos públicos, que todo parlamentar deveria exercer.
Nas últimas eleições, Reguffe votou no primeiro turno em Marina Silva. No segundo, não apoiou nem Serra nem Dilma, por não se sentir representado seja pelo PT ou pelo PSDB, sendo o partido a que é filiado, o Partido Democrático Trabalhista- PDT, da base de sustentação do governo federal, para onde foi levado por Cristóvam Buarque.
Nas eleições de Brasília, Reguffe apoiou Agnelo Queiroz para o governo. Fez isso porque considera que Roriz já governou a cidade por 14 anos e já demonstrou sobejamente a que ele veio. E Agnelo representa um novo caminho, outra alternativa para Brasília, apesar de, pelo gosto de Reguffe, Brasília merecer algo diferente do PT e de Roriz.
A fórmula é essa. Coerência entre a ação e discurso de campanha. No exercício de seu mandato de deputado distrital, Reguffe foi coerente com seu discurso, o que explica seu sucesso na disputa à Câmara dos Deputados.
Para o novo deputado federal, a discussão de uma reforma política, no Congresso Nacional, é urgente e necessária. “Este país precisa de uma reforma política profunda e urgente. As pessoas hoje não se consideram representadas pela classe política e há um poço que separa representantes de representados. Nós vivemos em um Estado Democrático de direito, mas não vivemos em um Estado Democrático de fato. Há uma crise na nossa democracia representativa que é culpa dos personagens, dos desvios éticos inaceitáveis, e também, culpa do sistema”, diz o deputado que resume sua proposta em cinco pontos.
O primeiro é o fim da reeleição para cargos executivos e a proibição de mais de uma única reeleição para cargos legislativos. É preciso oxigenar a política constantemente, quebrar vícios e renovar a política de uma forma constante, afirma ele.
Segundo, a instituição do voto facultativo no Brasil, vale dizer, e o fim do voto obrigatório. O resultado do voto obrigatório, para Reguffe, é o Tiririca. Com o voto facultativo, os Tiriricas não seriam eleitos. Além do que, como é sabido, o voto obrigatório dá margem a todo tipo de influência do poder econômico. É preciso trazer mais consciência ao gesto de votar.
Terceiro, o voto distrital. Para Reguffe, hoje há uma distância enorme entre representantes e representados, “e precisamos diminuir esta distância. A política tem de se tornar mais acessível”.
Voto distrital é aquele em que a circunscrição eleitoral é dividida em diversos distritos e o parlamentar representa os interesses de determinado distrito, tornando-se mais fácil o controle da ação parlamentar por seus eleitores. Trata-se de um sistema presente em diversos países europeus e no Chile.
Neste ponto, referindo-se às campanhas em Brasília, diz o parlamentar, “os candidatos têm de fazer campanha no Distrito Federal todo, tornando-se muito caro. Se diminuir a área geográfica, você acaba barateando a campanha”
Quarto ponto, instituição de um sistema de revogabilidade de mandatos parlamentares. Pela idéia de Reguffe, o candidato teria que registrar suas propostas de campanha junto ao respectivo TRE ou TSE, que registraria em seu site, os compromissos de cada candidato. Uma vez eleito, qualquer eleitor, tendo ou não votado no parlamentar, poderia pedir, na Justiça, de volta o mandato de quem descumprisse qualquer um dos compromissos de campanha.
O último ponto da proposta de Reguffe é a proibição de doações privadas, com o financiamento das campanhas feito exclusivamente pelo fundo de financiamento das campanhas eleitorais. Sendo esse fundo diferente do proposto no projeto de lei que hoje tramita no Congresso Nacional. Em linhas gerais, pela proposta Reguffe, o TSE e os TREs fariam uma licitação para a contratação de gráfica e produtora que imprimiriam e gravariam o material de divulgação de todos os candidatos, com os mesmos tamanho, quantidade e formato, permitindo assim, igualdade de condições entre os disputantes das eleições. “Hoje há uma promiscuidade enorme entre público e privado”, diz ele, “e esta nova regra daria uma chance maior de uma pessoa digna disputar uma eleição, em condições menos desiguais”.
Este é o resumo das idéias do deputado distrital e deputado federal eleito, Antonio Reguffe. O bom senso do leitor é suficiente para o juízo de valor dessas propostas.
Repercuto aqui, é o que poucos canais jornalísticos – televisivos, radiofônicos ou impressos - tiveram coragem de trazer a público: o “novo” que emergiu nessa última campanha eleitoral.
E o novo incomoda. A reação dos pares de Reguffe na Câmara Legislativa do Distrito Federal, até onde sei, não foi pequena nem episódica. Foi contundente e constante. No início, as vivandeiras do “não vai dar certo” ou do “o que é que esse rapaz está querendo?” tentaram confundir, perante a opinião pública, a postura ética, honesta e acima de tudo, inovadora de Reguffe, procurando igualá-lo a Collor de Mello, caçador de marajás.
Não colou. Pelo contrário. Quando veio à tona o suprassumo da podridão do sistema encastelado nos poderes constituídos do Distrito Federal - o escândalo do mensalão da Câmara Distrital de Brasília, que levou à prisão o governador Arruda e a quadrilha que o rodeava, formada inclusive por parlamentes - Reguffe não só passou ao largo de qualquer acusação, como influiu desde o início do processo e sua postura foi decisiva, para que tudo não terminasse em pizza, ainda que solução dada ao episódio, não tenha sido a desejada por Reguffe.
O embate estabelecido ainda na Câmara Legislativa do Distrito Federal é a velha disputa entre a criatividade e a mediocridade, em que a mediocridade não precisa articular-se deliberadamente, porque ela já é naturalmente articulada contra o novo, quase sempre solitário. É o medo dos medíocres se perder privilégios e favores, conquistados à socapa, nas sombras e desvãos dos sistemas podres, porque sabem que às claras não sobrevivem.
Exerço aqui, meu papel cidadão de compartilhar informações sonegadas solenemente pelos canais de comunicação de maior audiência, por motivos óbvios. Trago as teses reguffianas para discussão, convocando meus leitores à reflexão sobre elas. Quiçá as aprimoramos e as enriquecemos, concorrendo assim, para a tão sonhada mudança das regras atuais que forçam as pessoas dignas, ainda que vocacionadas para a vida pública, a fugir do “mundo da política”, certas da sordidez que prevalece nesse mundo, em que prevalecem os mentecaptas, com as honrosas e felizes exceções.
Por último, externo minha angústia diante desse quadro e manifesto minha aspiração por que outros Reguffes surjam na vida nacional, para vislumbrarmos um futuro mais justo, fraterno, humanístico e sustentável, para as futuras gerações.
Reguffe é, a meu ver, a andorinha do adágio popular, que precisa com urgência, de outras andorinhas para que o verão possa ser profícuo.
OCTAVIO PESSOA – advogado, jornalista e auditor federal de controle externo
E-mail: octavio.pessoa.ferreira@gmail.com
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Minha Casa, Minha Vida/a malversação da verdade
Um surto de dissimulação varre o programa Minha Casa, Minha Vida.
No lançamento, em março de 2009, prometia-se a entrega de 1 milhão de casas até o final de 2010.
Com o tempo, as casas foram sendo convertidas em promessas de papel.
Em vez de moradias prontas, passou-se a falar de número de contratos.
Em 30 de junho, a Caixa Econômica anunciou que o volume de contratos assinados era de 520,9 mil.
Em 26 de agosto, o Ministério das Cidades elevou a conta para 604 mil. Em 10 de setembro, a Caixa falou em 630,9 mil contratos.
No mês seguinte, 15 de outubro, a conta da pasta das Cidades já somava 732 mil.
Neste final de semana, o ministro Márcio Fortes tonificou o número de contratações de moradias para alguma coisa “na faixa de 800 mil unidades”.
Empenhado em continuar ministro, Fortes repisou a meta de 2010: “Perseguimos o objetivo de fechar 1 milhão de residências contratadas”.
Antes, trombeteavam-se os números da Caixa. Agora, o ministro inclui na conta “unidades” supostamente contratadas pelo Banco do Brasil.
Fala também de casas que serão erguidas sobre os alicerces de “ações do próprio Ministério das Cidades”.
Acomoda a coisa toda num mesmo balaio: “Tudo isso faz parte do Minha Casa, Minha Vida.”
Para medir a taxa de embromação que separa os anúncios oficiais daquilo que realmente acontece é preciso responder:
Afinal, quantas chaves foram às mãos de felizardos proprietários? O governo foge da resposta como os sem-teto da chuva.
Em 13 de agosto, as repórteres Andréa Michael e Daniela Lima informaram que a Caixa omitia de suas divulgações propagandísticas os dados desfavoráveis.
A instituição abstinha-se de informar a quantidades de casas efetivamente levantadas. Alegava não dispor do levantamento. Lorota.
Os números existiam, mas só chegavam às mãos dos “parceiros do programa”. No balanço de 30 de junho, manuseado pelas repórteres, anotou-se:
Para a clientela mais pobre, de até três salários mínimos, haviam sido contratadas 240,569 mil casas. Desse total, apenas 1,2% chegara ao telhado.
O número de chaves efetivamente entregues era ainda mais modesto: escasas 565 moradias. Ou 0,23% do contratado.
No dia seguinte, 14 de agosto, inquiriu-se Dilma Rousseff sobre a miudeza dos números. Na resposta, ela preferiu tratar dos contratos, não das casas:
"Estamos dando um show, porque tem mais de 500 mil [unidades] contratadas, quando se dizia que não conseguiríamos 200 mil".
Quanto ao esconde-esconde das informações que tratam das casas prontas, Dilma escorregou:
"Aí você pergunta para a Caixa. Não tenho a menor condição de responder. Se não mostrou, está errado...”
“...A Caixa tem um dos melhores desempenhos dos últimos anos em matéria de habitação".
Pelo cronograma oficial, depois de contratada, a casa demora entre um e dois anos para ficar pronta.
Significa dizer que, cumprida a meta de 1 milhão de contratos, as últimas casas prometidas por Lula seriam entregues em 2012, segundo ano da gestão Dilma.
Na propaganda eleitoral de 2010, Dilma adicionou ao já prometido um segundo andar de promessas. Disse que vai entregar mais 2 milhões de unidades. Falou de casas, não de contratos.
Considerando-se o déficit habitacional do Brasil (5,6 milhões de moradias, numa conta de 2008), o flagelo merece o tratamento de prioridade.
Natural que, em fase de campanha, a marquetagem açule os sonhos. Mas a malversação da verdade, quando é muita, costuma resultar em desculpa esfarrapada e frustração.
Escrito por Josias de Souza
No lançamento, em março de 2009, prometia-se a entrega de 1 milhão de casas até o final de 2010.
Com o tempo, as casas foram sendo convertidas em promessas de papel.
Em vez de moradias prontas, passou-se a falar de número de contratos.
Em 30 de junho, a Caixa Econômica anunciou que o volume de contratos assinados era de 520,9 mil.
Em 26 de agosto, o Ministério das Cidades elevou a conta para 604 mil. Em 10 de setembro, a Caixa falou em 630,9 mil contratos.
No mês seguinte, 15 de outubro, a conta da pasta das Cidades já somava 732 mil.
Neste final de semana, o ministro Márcio Fortes tonificou o número de contratações de moradias para alguma coisa “na faixa de 800 mil unidades”.
Empenhado em continuar ministro, Fortes repisou a meta de 2010: “Perseguimos o objetivo de fechar 1 milhão de residências contratadas”.
Antes, trombeteavam-se os números da Caixa. Agora, o ministro inclui na conta “unidades” supostamente contratadas pelo Banco do Brasil.
Fala também de casas que serão erguidas sobre os alicerces de “ações do próprio Ministério das Cidades”.
Acomoda a coisa toda num mesmo balaio: “Tudo isso faz parte do Minha Casa, Minha Vida.”
Para medir a taxa de embromação que separa os anúncios oficiais daquilo que realmente acontece é preciso responder:
Afinal, quantas chaves foram às mãos de felizardos proprietários? O governo foge da resposta como os sem-teto da chuva.
Em 13 de agosto, as repórteres Andréa Michael e Daniela Lima informaram que a Caixa omitia de suas divulgações propagandísticas os dados desfavoráveis.
A instituição abstinha-se de informar a quantidades de casas efetivamente levantadas. Alegava não dispor do levantamento. Lorota.
Os números existiam, mas só chegavam às mãos dos “parceiros do programa”. No balanço de 30 de junho, manuseado pelas repórteres, anotou-se:
Para a clientela mais pobre, de até três salários mínimos, haviam sido contratadas 240,569 mil casas. Desse total, apenas 1,2% chegara ao telhado.
O número de chaves efetivamente entregues era ainda mais modesto: escasas 565 moradias. Ou 0,23% do contratado.
No dia seguinte, 14 de agosto, inquiriu-se Dilma Rousseff sobre a miudeza dos números. Na resposta, ela preferiu tratar dos contratos, não das casas:
"Estamos dando um show, porque tem mais de 500 mil [unidades] contratadas, quando se dizia que não conseguiríamos 200 mil".
Quanto ao esconde-esconde das informações que tratam das casas prontas, Dilma escorregou:
"Aí você pergunta para a Caixa. Não tenho a menor condição de responder. Se não mostrou, está errado...”
“...A Caixa tem um dos melhores desempenhos dos últimos anos em matéria de habitação".
Pelo cronograma oficial, depois de contratada, a casa demora entre um e dois anos para ficar pronta.
Significa dizer que, cumprida a meta de 1 milhão de contratos, as últimas casas prometidas por Lula seriam entregues em 2012, segundo ano da gestão Dilma.
Na propaganda eleitoral de 2010, Dilma adicionou ao já prometido um segundo andar de promessas. Disse que vai entregar mais 2 milhões de unidades. Falou de casas, não de contratos.
Considerando-se o déficit habitacional do Brasil (5,6 milhões de moradias, numa conta de 2008), o flagelo merece o tratamento de prioridade.
Natural que, em fase de campanha, a marquetagem açule os sonhos. Mas a malversação da verdade, quando é muita, costuma resultar em desculpa esfarrapada e frustração.
Escrito por Josias de Souza
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
TEMPO PARA REFLEXÃO!!!!!!
Texto de George Carlim
Nós bebemos demais, gastamos sem critério, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito tarde, acordamos cansados demais, lemos muito pouco, assistimos tv demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens mas redusimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver mas não a bem viver; adicionamos anos as nossas vidas mas não vida aos nossos anos....
Nós bebemos demais, gastamos sem critério, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito tarde, acordamos cansados demais, lemos muito pouco, assistimos tv demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens mas redusimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver mas não a bem viver; adicionamos anos as nossas vidas mas não vida aos nossos anos....
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Retomada a bandeira contra criação da CPMF
Uma semana depois da eleição, a oposição encontrou a bandeira que parece ter faltado na campanha. Na iminência do retorno da CPMF, o imposto sobre os cheques, o líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), já reativou o "Xô, CPMF". O movimento fez barulho em 2007, época em que a contribuição foi extinta depois de derrota governista no Senado.
Tímido durante a campanha presidencial, o debate em torno da questão dos impostos promete ser acalorado no período de transição para o governo de Dilma Rousseff.
Ontem, o site do movimento (www.xocpmf.com.br) foi reativado e pelo menos duas entidades - a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas - já aderiram às manifestações contrárias ao retorno do tributo. Pelo menos 13 dos 27 governadores se mostram favoráveis à reedição da CPMF para financiar recursos para a área da saúde.
Um dos idealizadores da proposta, Bornhausen já montou estratégia para mobilizar a sociedade civil contra o retorno do imposto. Na próxima semana, um evento do "Xô, CPMF" deve ser realizado no Congresso.
"Essa volta da CPMF é um sanatório geral. Temos de reagir e mobilizar a sociedade civil de fora para dentro", anotou. Com ampla maioria no Congresso, o governo da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), tem grande chance de reeditar o tributo. "Daí a necessidade de as entidades e a sociedade em geral encampar novamente a ideia do Xô CPMF", reforçou o líder do DEM.
Mão de gato. Para Bornhausen, a reedição do tributo é um "tapa na cara com mão de gato". "Se o governo quer mais recursos para a saúde, ele que tire dinheiro de estradas que não constrói e coloque na saúde que não atende", afirmou. "A prioridade deve ser a saúde. As estradas podem ser feitas por meio de concessões, mas falar em volta da CPMF só pode ser deboche."
Tímido durante a campanha presidencial, o debate em torno da questão dos impostos promete ser acalorado no período de transição para o governo de Dilma Rousseff.
Ontem, o site do movimento (www.xocpmf.com.br) foi reativado e pelo menos duas entidades - a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas - já aderiram às manifestações contrárias ao retorno do tributo. Pelo menos 13 dos 27 governadores se mostram favoráveis à reedição da CPMF para financiar recursos para a área da saúde.
Um dos idealizadores da proposta, Bornhausen já montou estratégia para mobilizar a sociedade civil contra o retorno do imposto. Na próxima semana, um evento do "Xô, CPMF" deve ser realizado no Congresso.
"Essa volta da CPMF é um sanatório geral. Temos de reagir e mobilizar a sociedade civil de fora para dentro", anotou. Com ampla maioria no Congresso, o governo da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), tem grande chance de reeditar o tributo. "Daí a necessidade de as entidades e a sociedade em geral encampar novamente a ideia do Xô CPMF", reforçou o líder do DEM.
Mão de gato. Para Bornhausen, a reedição do tributo é um "tapa na cara com mão de gato". "Se o governo quer mais recursos para a saúde, ele que tire dinheiro de estradas que não constrói e coloque na saúde que não atende", afirmou. "A prioridade deve ser a saúde. As estradas podem ser feitas por meio de concessões, mas falar em volta da CPMF só pode ser deboche."
sábado, 6 de novembro de 2010
Eu avisei!!
No dia 19 de outubro de 2010 eu postei aqui no blog "Três motivos para não votar na Dilma" sendo que um deles era justamente a recriação da "CPMF", que considero desnecessária, inoportuna e que se junta a absurda carga tributária para escamotear a enorme falta de capacidade de gerenciamento dos nossos governantes.
Em momento nenhum da campanha se debateu o assunto. Quando se falava em reforma tributária sempre se referia a diminuição da carga tributária nunca em aumento de imposto.
No entanto aí está posto o tema como se fosse uma unanimidade. Mas na verdade todo esse movimento não passa de um tremendo golpe nos eleitores mais desavisados.
A maioria dos governadores se posicionaram favoráveis. Os que são favoráveis o são por não ter capacidade de gerenciamento e buscam no aumento de receita uma válvula de escape para suas adminsitrações que já se iniciam desastrosas.
A OAB foi a primeira entidade de carater nacional a se posicionar contra.Quem discordar deve também se posicionar.
Povo unido e organizado jamais será vencido.
Em momento nenhum da campanha se debateu o assunto. Quando se falava em reforma tributária sempre se referia a diminuição da carga tributária nunca em aumento de imposto.
No entanto aí está posto o tema como se fosse uma unanimidade. Mas na verdade todo esse movimento não passa de um tremendo golpe nos eleitores mais desavisados.
A maioria dos governadores se posicionaram favoráveis. Os que são favoráveis o são por não ter capacidade de gerenciamento e buscam no aumento de receita uma válvula de escape para suas adminsitrações que já se iniciam desastrosas.
A OAB foi a primeira entidade de carater nacional a se posicionar contra.Quem discordar deve também se posicionar.
Povo unido e organizado jamais será vencido.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
O PODER NÃO EXISTE !!!!
O poder como imaginamos, perene, definitivo, imutável, total,não existe. Ele é tão somente um delírio do presente que se esvanece e desaparece como fumaça por entre as claridades do amanhecer.
O poder é uma ilusão,deixe-o a quem dele ainda precisar ou quiser. Deixe-o aos sonâmbulos da vida, àqueles que ainda estão gravitando entre as ilusões e as fantasias.
O bom senso e o equilíbrio nos indica o afastamento da sedução do poder, contudo orienta-nos a seguir poderosos em busca de objetivos edificantes.
(Inspirado em Palminha, do Livro "Babili")
O poder é uma ilusão,deixe-o a quem dele ainda precisar ou quiser. Deixe-o aos sonâmbulos da vida, àqueles que ainda estão gravitando entre as ilusões e as fantasias.
O bom senso e o equilíbrio nos indica o afastamento da sedução do poder, contudo orienta-nos a seguir poderosos em busca de objetivos edificantes.
(Inspirado em Palminha, do Livro "Babili")
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