Tyrelle e Tyreece Charles são irmãs gêmeas de 9 anos nascidas com apena seis minutos de diferença.
No entanto, elas não poderiam ser fisicamente mais diferentes. Uma é loira de pele clara e outra é negra e usa um cabelo black power.
A mãe das garotas, Julia Charles, é branca, enquanto o pai delas, Timothy Charles, tem pai negro e mãe branca.
De acordo com o site Daily Mail, que entrevistou os pais, a chance de nascerem gêmeas tão diferentes é uma em um milhão dentre as combinações possíveis de genes.
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Francamente, fiquei maravilhado, encantado, com a imagem destas duas lindíssimas crianças.
Vamos supor que este fato raríssimo tivesse acontecido aqui em Banânia, terra onde o preconceito racial foi oficializado em lei. E vamos supor que as gêmeas, chegada a idade, fossem prestar o exame vestibular ou fazer um concurso público.
A negra, mesmo que não possuisse méritos e fosse burrinha, teria direito a entrar na faculdade e no serviço público pelo sistema de cotas.
Um sistema vergonhoso, imoral, indecente, fela-de-puta, indigno de um país civilizado. Um sistema que privilegia a mediocridade e condena o mérito.
Já a branca, mesmo com méritos, com inteligência e com genialidade, seria vítima de branquelofobia e do culto à mediocridade. Não conseguiria a vaga na faculdade, nem o emprego no serviço público.
(Aqui em Banânia, há poucos anos, dois irmãos gêmeos idênticos concorreram ao vestibular da UnB, em Brasília, pelo sistema de cotas. Um foi aceito e o outro não. Pode? Pode: estamos vivendo no regime socialista muderno banânico.
Ainda bem que estas duas lindas criaturinhas vivem numa terra onde irão brilhar e progredir às custas dos próprios méritos, e não às custas da cor da pele de cada uma. Um fator absolutamente desprezível.
As duas são saudáveis, graciosas e inteligentíssimas.
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