O átomo (indivisível
em grego) foi definido como uma unidade indivisível até o final do século XIX,
quando foi proposto o primeiro modelo atômico que provava a existência de
partículas subatômicas.
Com o
passar dos anos, novos estudos experimentais foram realizados e novos modelos
atômicos surgiram.
Baseado no modelo atômico
Rutherford-Bohr, o átomo é formado por uma região central positiva denominada
núcleo, cercado por elétrons em órbitas circulares. Até então a ciência admitia
que os átomos fossem formados basicamente por três partículas, são elas: prótons,
nêutrons e elétrons.
Até o fim do século XX a ciência passou
a admitir que existam 12 partículas com massa formadoras dos átomos, quais
sejam:
- Seis tipos de lépton (leve em grego), que são partículas leves ou com pouca massa: lépido elétron, múon, tau e três tipos de neutrinos;
- Seis tipos de quark (som do canto da gaivota) partículas com mais massa. Os quark combinam-se entre si para formar os hádrons (robusto em grego). O próton e o neutro são hádrons que compõem o núcleo de todos os átomos, com exceção dos átomos do hidrogênio.
Além das partículas que possuem massa
existem também as partículas que não possuem massa – fótons, que são as partículas
de energia pura que preenchem as órbitas dos átomos. Os fótons possuem propriedade
de criar campos de força eletromagnéticos, eles associados aos glúon e dois
tipos de bóson (W e Z) compõem a família conhecida hoje como as 16 partículas fundamentais
da matéria.
A ciência humana conhecida encerra
provisoriamente com essa composição uma teoria de 2500 anos iniciada por
Demócrito, um filósofo grego, o qual afirmava existir uma partícula fundamental
formadora de tudo o que existe na natureza.
É a palavra final? ... Então
ficamos assim: tudo que existe é composto de quarks, lépton, partículas de
energia pura e bósons.
Claro que não. Já se admite que sejam
17 as partículas formadoras do universo, não de tudo, mas de 18% de tudo o que
se conhece e que existem 82% de matéria na “forma escura” totalmente diferente
da identificada como formadora das estrelas, dos astros e dos átomos que formam
o nosso corpo.
A ciência irá com certeza evoluir
e identificará novas concepções, novos arranjos, combinações variadas de partículas
de energia e por aí vamos.
Tudo muda. Nós mudaremos
constantemente.
Pensemos.
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