O Serro Frio é uma
localidade que pertence ao terceiro distrito de Macaé mas não é um lugar e sim
um estado de espírito.
Estar no Serro é
contrastar; no Serro, tudo contrasta; tudo se contrapõe apesar de tudo se
ajustar.
O sol não tem
privilégio, pois para o astro rei surgir depende de muitos fatores: depende da
serração, do vento, da sombra, da chuva, da lua e do humor. Ou tudo isso
depende do sol?
O Serro é o
próprio contraste, nunca se apresenta da mesma forma, nunca se repete sempre se
reinventa.
O Serro depende da
estrada... e, que estrada... ou não é estrada? É um caminho, uma trilha, duas
trilhas, uma infinidade de trilha. Para chegar ao Serro usa-se uma trilha em
forma de “z” que permite que se suba,
que permite que se desça e que muitas vezes impede a subida ou a descida.
Se a estrada está
boa ela se torna intrafegável a qualquer momento. Quando está ruim é o melhor
do Serro.
A Lua é
coadjuvante. Quando está presente ela pode ser crescente, cheia, minguante. Quando não, pode ser a lua nova
também presente. Sua força se faz notar mas sua ausência traz aguardo,
expectativa e esperança.
O bom no Serro é
quando está frio, mas o calor é que faz o Serro renascer, reflorir, recriar. O
calor intenso é rejeitado, o frio intenso é decantado.
As águas são
abundantes no Serro, quando em excesso faz medo quando escassa aquieta as
noites e apavora os dias.
As noites são intensas, longas e
românticas, mas os dias são aguardados com esperanças.
No
Serro Frio não se vê as pessoas, mas as pessoas sabem de tudo que se passa nas
estradas do Serro.
Bem vindo ao Serro Frio! Volte sempre ao Serro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário