sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

SALVE Ó RICO ESTADO DO PARÁ





Hino do Pará


Salve, ó terra de ricas florestas
Fecundadas ao sol do Equador
Teu destino é viver entre festas
Do progresso, da paz e do amor!
Salve, ó terra de ricas florestas
Fecundadas ao sol do Equador!

Ó Pará, quanto orgulhas ser filho
De um colosso, tão belo e tão forte
Juncaremos de flores teu trilho
Do Brasil, sentinela do Norte
E a deixar de manter esse brilho
Preferimos mil vezes a morte!

Salve, ó terra de rios gigantes
D'Amazônia, princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes
Desde a indústria à rudeza pagã
Salve, ó terra de rios gigantes
D'Amazônia, princesa louçã!

Ó Pará, quanto orgulhas ser filho
De um colosso tão belo e tão forte
Juncaremos de flores teu trilho
Do Brasil, sentinela do Norte
E a deixar de manter esse brilho
Preferimos mil vezes a morte!



Viajo por esse Estado há quase quarenta anos tentando conhecer a totalidade desse chão de mais de um milhão e duzentos mil quilômetros quadrados e, ainda não dei conta da tarefa, pois me apaixono em cada canto que chego e por lá me demoro.

Se navego “al mare” volto as origens SALINIZANDO minha alma macaense.

Se voo a oeste JURU-TI amor eterno e sinto saudade ALTER DO CHÃO quando deixo SANTARÉM.

Se me banho nas águas do ARAGUAIA, que SANTANA e CONCEIÇÃO me salve dos banzeiros trazidos pelos Ventos Gerais que me “tocam” a Tocantins.

Se a maresia me arrasta ao Marajó, AFUÁ!!!, MUANÁ serpenteia e me arremessa ao Xingu como se fosse uma pororoca de carinho de SÃO FELIX. Antes de rogar REDENÇÃO, passo por PAU DARCO e vou a XINGUARA pulando o RIO MARIA. Se errar o rumo volto por OURILÂNDIA e TUCUMÃ, que parece CUMARU mas é outro REPARTIMENTO, outra AURORA.  No Gogó e na PIÇARRA, de SAPUCAIA e, SÃO GERALDO se avizinha do bico do papagaio de onde me alimento de castanha e revejo MARABÁ, ITUPIRANGA, outra IPIXUNA, BOM JESUS e SÃO DOMINGOS, tão perto de um grande BREJO que só PARAUAPEBAS seria capaz de me conduzir a CANAàDE CARAJÁS.

Lanço uma PONTA DE PEDRA de BAIÃO a MOCAJUBA e retomo a estrada de ferro para CASTANHAL que sedia a região nordeste do Pará tendo AUGUSTO CORREA, MAGALHAES, QUATIPURU, MARACANÃ, MARAPANI, CAPANEMA, CURUÇÁ, CURUÁ, TERRA ALTA e todos os SANTOS: JOÃO DA PONTA e de PIRABAS, SEBASTIÃO, FRANCISCO, DOMINGOS E, CAETANO, com seus manguezais e COLARES formando os caminhos de INHANGAPI que me levam a tantas MARIAS que são Santas que não dou conta de parar de rezar. Rogo ao SANTO ANTONIO DO TAUÁ, cidade dos IGARAPÉS tanto AÇU como MIRIM, para que SÃO MIGUEL me conceda chegar ao Guamá. Em lá chegando atraco no PORTO DE MOZ, em cuja PRAINHA se vê PLACAS indicando que JACARÉACANGA pelo Rio Tapajós de ÁGUA AZUL você navega de ITAITUBA, a AVEIRO, a BELTERRA e, MOJUI DOS CAMPOS enquanto o lindo rio briga com o majestoso Rio Amazonas para chegar a ALMEIRIM, MONTE ALEGRE e ORIXIMINÁ, lugar de bauxita, terra amarela de exportação, assim como o gado de TAILANDIA, PARAGOMINAS, ULIANÓPOLIS, BANNACH e ALTAMIRA ou os búfalos dos campos do Marajó eternizados pelos versos de Adalcina que de “Velas Empanadas” chegou a  ABAETÉ, passou por MOJU e alçou a MARITUBA e ANANINDEUA pertinho da Capital.

Da TERRA SANTA busco o FARO de timoneiro para navegar a BARCARENA e em BENEVIDES saúdo a terra pioneira na libertação dos escravos para chegar a PORTEL que mais parece um “SOUSEL” das terras de Portugal, de semelhanças tantas que me lembro de todas as cachopas portuguesas: ALENQUER, CAMETÁ, BRAGANÇA, BREVES, MELGAÇO, ÓBIDOS, OEIRAS, VIGIA DE NAZARÉ, VISEU e BELÉM que nem precisa dizer sou Pará.

      

Venham conhecer: isso é Brasil!





 

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