Texto composto da extração do livro “Qual é a
tua obra?” de Mario Sérgio Cortella.
“Para a ciência você é um individuo entre outros seis
bilhões que pertencem a uma mesma espécie, entre outras três milhões de
espécies já classificadas entre tantas a serem classificadas, que vive em um entre
nove planetas, que gira em torno de uma estrela, que é uma entre cem bilhões de
estrelas que compõem uma galáxia, que é uma entre outras duzentos bilhões de
galáxias num dos universos possíveis e que vai desaparecer”.
Texto composto com extração da obra: “Leis Morais”
de Joana de Angelis.
“A sua vida é um investimento sublime. Em todas as suas manifestações
expressa a suprema misericórdia de Deus. Inobstante te descubras em dor ou em
agonia, compreende que o sofrimento é processo de libertação realizando o
mister onde o amor ainda não firmou alicerces. Sofrimento não é desdita. Esta
somente surge quando o homem se torna causa e razão de infortúnio para o seu
próximo. Usa a tua vida na preservação de outras muitas vidas. A tua vida
inspira outras vidas. Sê abnegado! O que faças e como faças constituirá
emulação para as criaturas que seguem ao teu lado. Sem que percebas és
inspirado por alguém, motivado por outrem, a teu turno modelo para outros que
te seguem em pós”.
Eu penso que sou uma individualidade. Penso
que tal individualidade tenha origem remota, inicialmente na simplicidade e na
ignorância total e que a partir de então venho acumulando aquisições, ora como
consequência do instinto ora como opção do livre arbítrio. Essas aquisições
trazem consequências que são gravadas em meu ser, assim como o foram gravadas três
singularidades individuais no momento de minha individualização: a impressão da
existência de um ser criador, o instinto e o livre arbítrio primário.
Penso que a noção da
existência de um ser criador me inclui no conjunto da criação desde o momento
da individualização e essa noção vai se ampliando à medida que acumulo aquisições
e me conduzo a um objetivo que se harmonizará com a consciência cósmica.
O instinto original é a minha
defesa inicial e me impulsiona para a sobrevivência. Com o caminhar das
experiências deixa marcas profundas e tende a ser substituído pelo sentimento
que abranda suas intercorrências, contudo responsabiliza-me pelos atos até
então menos conscientes.
O livre arbítrio primário
amplia-se e vai tornar-se pleno à medida que tomo consciência de meus atos e me
conduzirá pelo continuo caminhar.
Sim, acredito ser uma
individualidade espiritual que vive experiências em planos materiais consoantes
meu adiantamento. Hoje vivo uma experiência terrena entre tantas outras
vividas, neste como entre outros mundos habitados.
Espero estar fazendo o
possível, dentre o necessário para caminhar em busca do objetivo que é a minha
harmonização com a consciência cósmica.
Pense a respeito.
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