quarta-feira, 26 de junho de 2013

NÃO ADIANTA IMPORTAR MÉDICOS.

 
O que está faltando no país não são médicos, principalmente médicos cubanos, o que falta é política pública para a saúde.

Também não faltam recursos para a saúde, o que falta é gestão eficiente dos recursos públicos.

Não adianta importar médico cubano. Essa estratégica é jogada política do MST. Eles estão treinando os estudantes que vão para Cuba para depois infiltra-los no interior do país. O estudo de medicina naquele país é comparado a um técnico de primeiros socorros num país desenvolvido. O youtube está cheio de vídeos nesse sentido.

O que está faltando no Brasil é vergonha na cara. É falta de governo sério. Esse que aí está não sabe o que é gestão administrativa séria.

O que falta não é médico. Médico não é saúde. O que falta é saúde básica.

O que falta é conhecer a realidade do país.

O VI Congresso Nacional de Saúde realizado em 1988 já apontava o caminho - Saúde Básica.

Está faltando estrutura em nossos hospitais, estamos errando na gestão de saúde.
São inúmeros e conhecidos os problemas da saúde:

1. Médico não é administrador de hospital; médico não deveria ser secretário de saúde;
2. Uma parte da superlotação hospitalar é oriunda de imprudências humanas e a falta de cumprimento das leis de trânsito. Depois que os irresponsáveis vão para as festas, consomem álcool em excesso e vão dirigir irresponsavelmente. Eles ocupam os prontos-socorros e lotam as unidades de trauma. Os hospitais estão cheios de motociclistas quebrados;

3. Outra grande parte dos usuários do sistema de saúde é composta por mulheres sem nenhuma condição de amparar a prole, sem preparo para tomar iniciativas em relação à defesa e à saúde destes. O governo incentiva a que as mulheres tenham mais filhos pois assim continuam a receber o dinheiro do bolsa família. Não existe planejamento familiar, se  houvesse  não haveria superlotação nas maternidades;

4. Se você assiste a um jogo na televisão, você está sendo incentivado a beber a “Boa”, a “Melhor”, a “Primeira”, a “Numero Um” e por aí vai. Depois nos encontramos no trânsito, no hospital superlotado ou no cemitério;

5. A agressão física e sexual também deveria ser rigorosamente punida, evitando em parte a proliferação de jovens problemáticos para o resto da vida;

6. Não existem políticas públicas voltadas para higiene pessoal e nutrição. Essas são outras formas de proliferação de demandas nos postos de saúde.

 7. Muita gente ocupa postos de saúde e até hospitais por achar que está doente. Pessoas não querem ficar curadas de doenças porque assim perderiam algum benefício; elas querem “tirar Raio X” elas querem "falar com o doutor". Depois vão embora pois não tem dinheiro para comprar o remédio receitado; outras provocam doenças; outras provocam aborto; outras interpretam como doença o que é uma característica da idade.
Com uma gestão pública mais eficiente e menos desburocratizada, com mais informação e menos propaganda enganosa, muitos desses problemas seriam resolvidos.

Pensem nisso.

 

 

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