Não permitas que o
júbilo do Natal vibre em teu coração, à maneira de uma lâmpada
encarcerada...
Toma o facho de luz, que
a mensagem do Céu acende ao redor de teus passos e estende-lhe a claridade
sublime.
Não te
detenhas.
Avança, com alegria e
humildade.
Se a fé resplandece em
teu santuário interior, que importam a ventania e o temporal?
O sol, cada manhã,
penetra os recôncavos do abismo, sem contaminar-se.
Segue, invencível em tua
esperança e sereno em tua coragem, sob a inspiração da fraternidade e da
paz!...
Sê um raio estelar da
sabedoria, para a noite da ignorância; sê a gota de orvalho da consolação e do
carinho, que diminua a tensão do sofrimento, por onde passes; sê o fio
imperceptível da compreensão e do auxílio, que dissipe o nevoeiro da discórdia;
sê a frase simples e boa, que ajude e reconforte, onde o fogo do mal esteja
crestando as flores do bem...
Um sorriso realiza
milagres.
Um gesto amigo ampara a
multidão.
Com algumas palavras, o
Cristo articulou o roteiro regenerativo do mundo e, com a bênção da própria
renúncia, retificou os caminhos da Humanidade.
Renovam-se, no Natal, as
vibrações da Estrela do Amor, que exaltou, com Jesus, a glorificação a Deus e
ao reino da boa vontade, entre os homens.
Jamais ensurdeçamos,
ante o apelo celestial que se repete.
Ampliemos a comunhão
fraterna e louvemos a cooperação, porque, anualmente, o Cristo nos requisita à
verdadeira solidariedade, a fim de que, em nos tornando mais irmãos uns dos
outros, possa Ele nascer, em espírito, na manjedoura do nosso coração,
transformando em incessante e divino Natal todo os dias da nossa
vida.
Emmanuel
(Cap. 74 do livro
"ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL", psicografia de Chico Xavier, ditado por
Espíritos Diversos.)
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