segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

RECORDAÇÃO DO NATAL.

 
 
Não permitas que o júbilo do Natal vibre em teu coração, à maneira de uma lâmpada encarcerada...

Toma o facho de luz, que a mensagem do Céu acende ao redor de teus passos e estende-lhe a claridade sublime.

Não te detenhas.

Avança, com alegria e humildade.

Se a fé resplandece em teu santuário interior, que importam a ventania e o temporal?

O sol, cada manhã, penetra os recôncavos do abismo, sem contaminar-se.

Segue, invencível em tua esperança e sereno em tua coragem, sob a inspiração da fraternidade e da paz!...

Sê um raio estelar da sabedoria, para a noite da ignorância; sê a gota de orvalho da consolação e do carinho, que diminua a tensão do sofrimento, por onde passes; sê o fio imperceptível da compreensão e do auxílio, que dissipe o nevoeiro da discórdia; sê a frase simples e boa, que ajude e reconforte, onde o fogo do mal esteja crestando as flores do bem...

Um sorriso realiza milagres.

Um gesto amigo ampara a multidão.

Com algumas palavras, o Cristo articulou o roteiro regenerativo do mundo e, com a bênção da própria renúncia, retificou os caminhos da Humanidade.

Renovam-se, no Natal, as vibrações da Estrela do Amor, que exaltou, com Jesus, a glorificação a Deus e ao reino da boa vontade, entre os homens.

Jamais ensurdeçamos, ante o apelo celestial que se repete.

Ampliemos a comunhão fraterna e louvemos a cooperação, porque, anualmente, o Cristo nos requisita à verdadeira solidariedade, a fim de que, em nos tornando mais irmãos uns dos outros, possa Ele nascer, em espírito, na manjedoura do nosso coração, transformando em incessante e divino Natal todo os dias da nossa vida.



Emmanuel



(Cap. 74 do livro "ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL", psicografia de Chico Xavier, ditado por Espíritos Diversos.)


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