sábado, 29 de setembro de 2012

A fadiga de material é dominante.

Ilimar Franco, O Globo


Nas eleições para as capitais este ano, não haverá qualquer grande vencedor. O PT não repetirá as seis capitais de 2008. Haverá uma maior distribuição de poder, porque 16 partidos podem eleger prefeitos. Os que devem ter o maior número, o PSB, o PT e o PMDB, farão de quatro a cinco capitais. Os eleitores apostam na renovação para enfrentar os problemas e dilemas locais.

O fator que está levando à pulverização do resultado eleitoral é a saturação do confronto PT x PSDB. A renovação também decorre da fadiga de material e do cansaço dos eleitores com os políticos de plantão.

“O Ratinho (Curitiba), o Bernal (Campo Grande), o Amastha (Palmas), o Russomanno (São Paulo) e o Edmilson (Belém) são instrumentos de repúdio à política tradicional e ao caciquismo”, explica o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro.

Sobre a indefinição na disputa, voto a voto, pelo segundo lugar em São Paulo, entre Serra e Haddad, ele avalia que pode dar qualquer coisa. E, conclui: “O eleitor está de saco cheio da polarização PT x PSDB”.

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