Mesmo sabendo disso
quero demonstrar minha incompreensão e minha contrariedade ao observar a
conjuntura que cerca as greves que estão ocorrendo no Brasil, algumas que já
duram mais de 100 dias, outras que estão surgindo mais recentemente e outras
que estão sendo prometida pelo país a fora.
Afinal quem vai pagar a conta de tanta paralisação?
No caso particular da
greve das universidades federais, que já ultrapassam aos cem dias, mesmo que se
reponham as aulas não dadas, o primeiro semestre não foi encerrado, o segundo
não teve início e o conteúdo programático não vai ser repassado.
Questionada, a
universidade não se responsabiliza pela paralisação. O Ministério de Educação
afirma que já fez o que tinha que fazer. O Ministério do Planejamento se esconde
alegando que a proposta do governo já foi feita. A Presidência da República não
se manifesta.
Fica parecendo que nada
está acontecendo. É a lei do avestruz.
Enquanto isso o alunado,
com a triste concordância da UNE, está sendo prejudicado por não estar
recebendo as matérias a que tem direito, o vestibulando, que está a um ano se
preparando corre o risco de não ter vestibular e na reta final o formando que vai
ter que adiar sua entrada no mercado de trabalho e arcar com o prejuízo.
Com isso o Brasil perde
mais uma vez por não está formando mão de obra especializada, a universidade perde
por pagar por serviço não realizado e perde o professor que não consegue
negociar sua pauta de revindicação.
Todos perdem ninguém ganha,
mas a greve continua.
A quem compete a responsabilidade pelo prejuízo?
Com a palavra quem de
direito.
Pense nisso.
MB
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