terça-feira, 4 de setembro de 2012

VOU GREVAR.

Ao folhear os jornais e acessar os blogs de hoje me deparo com a noticia de que dois outros grupos de servidores entraram em greve. São eles: os servidores do Incra e os bancários do Banpará.

Essas duas novas greves vão se juntar a inúmeras outras que se mantém a 70, 80, 100 dias de paralisação.

Diante dessa situação vêm as seguintes dúvidas: Isso não tem fim? Aonde essa situação vai nos levar? Que se pode fazer diante dessa conjuntura? Existe alguma regulação sobre o assunto???

Quando a greve é no setor privado, a pendenga é entre o patrão e o empregado e a Justiça Trabalhista delimita seus efeitos. O patrão está pensando no lucro que vai diminuir com o aumento reivindicado.
A Constituição garante o direito a greve na conformidade da lei. Para o setor privado a Lei nº 7.783/89 regulamenta a matéria cabendo ao trabalhador decidir sobre a oportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender.

Quando o movimento paredista é do setor público a quem cabe delimitar? Quem paga a conta das concessões?

O Congresso Nacional não greva, em compensação até hoje não regulamentou a matéria que é constitucional.

Estou pensando em estar entrando de greve e a minha pauta de reivindicação é a seguinte:

1.      Melhoria da prestação dos serviços públicos;

2.      Diminuição da carga tributária;

3.      Eficiência no combate a corrupção;

4.      Ampliação da transparência nas ações de governo;

5.       Responsabilidade dos governantes;

6.      Reposição das aulas nas universidades públicas;

7.      Eficácia no controle das fronteiras;

8.      Eliminação do crime organizado;

9.      Extinção da impunidade;

10.  Valorização da cidadania.

Resumidamente para não ampliar a discussão: Cumprimento integral da Constituição Federal.

Pense nisso!!!

MB

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