Para a comunidade científica reunida no Rio de Janeiro durante a Rio+20, a humanidade tem três opções para enfrentar as consequências das mudanças ambientais: mitigar, ou seja, atenuar os danos causados ao ambiente; adaptar-se ao ritmo da natureza, aprendendo a conviver com ela e criando uma economia sustentável (o caminho mais desejável); ou sofrer com as consequências do aquecimento global e com o desaparecimento das espécies.
Os cientistas afirmam que há 30 anos há evidências de que a atividade humana tem efeitos sobre alterações do clima e o desaparecimento de espécies. "É virtualmente certo que haverá aumento na frequência e magnitude das temperaturas extremas", diz Steven Wilson, diretor-executivo do ICSU. "Há consenso de que as chuvas, secas e outros desastres naturais vão acontecer com maior frequência."
Os cientistas afirmam que há 30 anos há evidências de que a atividade humana tem efeitos sobre alterações do clima e o desaparecimento de espécies. "É virtualmente certo que haverá aumento na frequência e magnitude das temperaturas extremas", diz Steven Wilson, diretor-executivo do ICSU. "Há consenso de que as chuvas, secas e outros desastres naturais vão acontecer com maior frequência."
A principal sugestão do fórum para integrar as diferentes áreas da sociedade em pesquisas científicas que ajudem a humanidade a se adaptar ao planeta é o Future Earth. O programa foi anunciado na quinta-feira como uma iniciativa global para centralizar e coordenar pesquisas interdisciplinares ao longo de 10 anos com um único propósito: entender os desafios do desenvolvimento sustentável e dar sugestões práticas de como superá-los.
Para o sueco Johan Rockström, um dos coordenadores do Future Earth, "a humanidade terá que reinventar a prosperidade para viver no Antropoceno", nome dado ao período mais recente da história do planeta, em que as atividades humanas começaram a ter um impacto significativo no clima e no funcionamento dos ecossistemas. "Somos a primeira geração a ter consciência de que estamos verdadeiramente colocando o futuro da civilização em risco", diz. "A transição para o mundo sustentável é necessária, possível e desejável."
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